Conteúdo/ODOC – A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Assis Moura, decidiu manter a prisão do investigador da Polícia Civil, Marcos Paulo Angeli, envolvido na Operação Diaphthora. Marcos e o delegado Geordan Antunes Fontenelle, ambos lotados na delegacia de Peixoto de Azevedo, foram presos sob a acusação de coordenarem um esquema de propina.
Em decisão, proferida em 30 de abril, a ministra rejeitou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Marcos, que buscava a revogação de sua prisão e a aplicação de medidas cautelares alternativas. O advogado do investigador argumentou que a prisão ocorreu sem fundamentação adequada e que medidas menos restritivas seriam suficientes para impedir a continuação dos supostos crimes pelos quais Marcos é acusado.
No entanto, a magistrada de primeira instância justificou a manutenção da prisão preventiva, argumentando que Marcos representava um risco para o exercício da função policial, dada a suposta utilização de seu cargo para obtenção de vantagens indevidas e prevaricação.
Maria Thereza destacou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso ainda não havia julgado o mérito do requerimento, portanto, o STJ não poderia intervir. Além disso, ela ressaltou que a decisão de manter a prisão de Marcos estava devidamente fundamentada e baseada nos requisitos legais.
A operação Diaphthora resultou na execução de 12 ordens judiciais, como parte das investigações sobre um esquema criminoso liderado pelo delegado e pelo investigador. Segundo as investigações, Geordan e Marcos estariam envolvidos em cobrança de propina para a liberação de bens apreendidos e outros crimes.Esses detalhes foram revelados na decisão da juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara do município, que autorizou a operação.
Fonte: odocumento