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Sindicalista ameaça paralisar caminhões e impedir saída nesta segunda-feira

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O recolhimento do lixo começou com atraso na manhã de sábado (21), após o líder sindical da categoria dos garis, Wenderson Alves de Freitas, dificultar a saída dos caminhões do pátio da empresa Locar Saneamento Ambiental. Mesmo com a ação do sindicalista, os caminhões conseguiram sair para realizar a coleta do dia.

Só no sábado, 46 caminhões, 46 motoristas e mais 140 garis percorreram as ruas de Cuiabá durante o dia e a noite. Procurada, a empresa Locar informou que apesar do atraso por causa do entrave gerado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza Urbana (Sindilimp-MT), a coleta já está regularizada e seguindo as rotas dentro da normalidade.

A empresa informou ainda que neste domingo (21), será feito um mutirão em alguns bairros para a coleta de lixo. De acordo com a Locar Saneamento Ambiental, serão 14 caminhões, 14 motoristas e 42 garis trabalhando amanhã, além de quatro motoristas extras para fazer o descarregamento de forma célere.

A Locar advertiu ainda que na próxima segunda-feira (23) poderá haver interrupção do serviço de coleta de lixo, uma vez que o presidente do Sindicato, Wenderson Alves, ameaçou promover greve e não permitir a saída dos caminhões da garagem da empresa.

Segundo a Locar, não há motivos para tal movimento, uma vez que todos os salários estão sendo pagos em dia, além de todos os benefícios recolhidos regularmente.

Além disso, há uma decisão judicial que impede o sindicalista de promover greves, em virtude de uma mediação judicial solicitada pela Locar junto ao Ministério Público do Trabalho para a assinatura do dissídio coletivo da categoria.

As determinações judiciais são do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, por  decisão liminar de 30/06/2024 e confirmada em julho, após a Audiência de Conciliação no Dissídio Coletivo de Greve. As decisões impedem o SINDILIMP-MT de iniciar movimento de greve. A decisão do TRT proíbe qualquer ação que reduza ou impeça a prestação integral dos serviços essenciais, sob pena de multa diária pelo descumprimento.

Em nota a empresa afirma também que não há motivos razoáveis para a paralização da categoria e que vai procurar minimizar os impactos à sociedade, que poderá ficar sem a coleta e com os lixos nas ruas nesta segunda-feira.


 
Com Assessoria

Fonte: leiagora

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