A Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Verde realizou, na tarde de segunda-feira (21), o Primeiro Simpósio Lilás: “Quem ama não maltrata, não bate, não mata”, que tem como tema central a violência doméstica, especialmente aquela praticada contra as mulheres.
O evento foi realizado no Plenarinho da Câmara de Vereadores e contou com a presença da vice-prefeita e Secretária Municipal de Saúde, Edna Queiroz; a Secretária Municipal de Assistência Social e primeira-dama, Rosilei Pereira Borges de Oliveira; o promotor de Justiça, Ariovaldo Guimarães da Costa Júnior; o delegado de Polícia Civil, Philipe Pinho; o comandante da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar, tenente Coronel Emmanuel Carlos Vieira; a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e representante da OAB-Campo Verde, Daiane Caetano; a Juíza da 3ª Vara da Comarca de Campo Verde, Caroline Schneider Guanaes Simões; e as vereadoras Socorro dos Santos Souza e Janaina Nordestina.
Cerca de 100 pessoas participaram do Simpósio, que tem como objetivo principal debater o problema da violência doméstica e mostrar que em Campo Verde as mulheres contam com uma rede de proteção formada pela Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Saúde, Polícia Militar, por meio da patrulha Maria da Penha, Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário. O Simpósio faz parte das ações do Agosto Lilás. “Hoje, nós estamos trazendo conhecimento às mulheres, para que elas saibam qual o papel de cada instituição nesse processo. Caso identifiquem uma situação de relacionamento abusivo ou outros casos de violência doméstica, elas saibam que podem contar com a nossa rede de proteção, se sintam fortalecidas, amparadas e possam realizar as denúncias”, destacou a Secretária Municipal de Assistência Social e primeira-dama, Rosilei Pereira Borges de Oliveira.
O primeiro Simpósio Lilás: “Quem ama não maltrata, não bate, não mata” contou com palestras ministradas pela juíza da 3ª Vara da Comarca de Campo Verde Caroline Schneider Guanaes Simões e por psicólogos do Centro de Referência em Assistência Social (CREAS) e do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS).
Para a vice-prefeita e Secretária Municipal de Saúde, Edna Queiroz, eventos como este são fundamentais para promover esclarecimentos e apontar caminhos para o fim da violência. “Muitas mulheres sabem dos direitos, mas muitas vezes elas estão submetidas a situações que ainda não conseguem identificar [como sendo uma agressão]. E as consequências podem refletir em toda a família. O filho vendo a mãe ser maltratada, pode crescer e repetir esse comportamento agressivo, ou ainda se tornar uma pessoa traumatizada por isso. Combater a violência é uma luta de todos nós”, disse.
Fonte: Assessoria da Prefeitura