Sophia @princesinhamt
Notícias

Servidora e empresário são inocentados de acusação de crimes ambientais em decisão judicial

2025 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

– A Justiça absolveu a servidora pública Marizete Caovilla e o empresário Ilias Antonio de uma ação penal proveniente da Operação Jurupari, deflagrada em 2009 pela Polícia Federal contra a extração e comércio ilegal de madeira em Mato Grosso.

A decisão foi assinada pelo juiz Antonio Horácio da Silva Neto, da Vara Especializada do Meio Ambiente em Cuiabá, e publicada no Diário de Justiça nesta semana.

A Jurupari foi uma das maiores operações já realizadas no Estado na área ambiental. No total, 171 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação.

O processo foi desmembrado para maior celeridade e alguns encaminhados para o Ministério Público Estadual (MPE) após a Justiça Federal não verificar qualquer violação ao interesse da União, como é o caso desse em específico.

O magistrado acolheu recurso da defesa de Marizete, representada pelo advogado Valber Melo, de que não existem provas contra ela e Ilias Antonio de Oliveira. O MPE concordou.

“Portanto, no tocante aos ilícitos criminais remanescentes em apuração neste feito não é possível se chegar a autoria imputada aos acusados Marizete Caovilla e Ilias Antonio de Oliveira, conforme foi bem colocado pelo parquet federal e estadual, sendo o caso de serem ambos absolvidos, não sumariamente, mas porque o conjunto probatório é frágil para sustentar uma condenação”, escreveu o magistrado.

“Por fim, tendo o parquet pedido à absolvição, não cabe a este juízo julgar procedente a acusação, sob pena de violação do sistema acusatório, como já decidiu o Superior Tribunal de Justiça”, decidiu.

Operação Jurupari

A ação desarticulou um grupo que, supostamente, integrava uma rede criminosa voltada para a extração, transporte e comércio ilegal de madeira da região Amazônica, em Mato Grosso.

De acordo com a PF, os danos ambientais, no total, chegam a R$ 900 milhões.

Entre os acusados estavam madeireiros e proprietários rurais, engenheiros florestais e servidores da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), que eram responsáveis por produzir e aprovar licenciamentos e Planos de Manejo Florestal fraudulentos, necessários à legalização e comércio de madeiras extraídas no interior dessas áreas públicas.

Fonte: odocumento

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.