“Estamos concluindo a implantação do sistema Sisflora 2.0, que traz os requisitos necessários para que a madeira seja efetivamente rastreada, possibilitando que os produtos de base florestal legais ganhem mercado e afastando a ilegalidade do campo. Nosso monitoramento com imagens de satélite dos planos de manejo também contribui para um maior controle do órgão ambiental’, destaca a secretária.
Com as melhorias implementadas no sistema, a cadeia de custódia passa a ser realidade em Mato Grosso. É a garantia de que a madeira que chega ao consumidor final foi retirada de forma legal da floresta. Além do controle real da quantidade de madeira transportada, há mais transparência e possibilidade de auditorias externas e internas.
Na ocasião, ela apresentou a importância do manejo florestal sustentável como responsável por 16% da meta estadual de descarbonização. Por meio do Programa Carbono Neutro MT, o Estado tem a meta de neutralizar as emissões de carbono até 2035.
“Mato Grosso tem a meta de chegar a 6 milhões de hectares de manejo sustentável até 2030, o que representa 16% das reduções de emissões de carbono, e mais 13% até 2050. É o manejo florestal sustentável que possibilita manter a floresta em pé, produzir produtos florestais dentro da legalidade e gerar empregos e renda”, afirma.
A secretária apresentou ainda que o combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso é uma prioridade para o governo. “Monitoramos todo o nosso território com imagens de satélite de alta resolução. Com o apoio das forças de segurança, combatemos veementemente o crime ambiental que prejudica não apenas a natureza, mas todos aqueles que produzem dentro da Lei”.
Madeira sustentável
O evento foi organizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) no Boulevard JK, em São Paulo, com o objetivo de esclarecer a diferença entre o manejo florestal sustentável legal e o desmatamento ilegal. Os produtos florestais, como a madeira nativa de origem legal, tem o uso seguro e ecológico em projetos.
Fonte: odocumento