A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) instalou e colocou em operação quatro equipamentos para monitorar a qualidade do ar na região metropolitana de Cuiabá, em tempo real. O objetivo é avaliar a concentração de gases poluentes e material particulado na atmosfera, principalmente no período seco, oriundos das queimadas e incêndios florestais.
Os equipamentos estão localizados na sede da Sema, no Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar (BEA/CBM), no Parque Mãe Bonifácia e no 2º Batalhão de Bombeiros, em Várzea Grande, e transmitem os dados via rede celular para a internet, onde são agrupados em um servidor para acesso da Sema.
As medições calculam materiais particulados de monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e ozônio troposférico, que são os principais poluentes emitidos pelas queimadas e incêndios florestais, e são feitas a cada cinco minutos. Ao final, é apontado o Índice de Qualidade do Ar, que define o resultado entre bom ou inadequado.
Este é o piloto da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar, que vai ser operada pela Sema, em uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, por meio do Comitê Estadual de Gestão do Fogo.
A divulgação de dados estimados da qualidade do ar em Mato Grosso é feita pela Sema desde 2008, fruto de parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE). Agora, com os equipamentos próprios, o Estado terá valores mais precisos e o aumento de parâmetros monitorados para contemplar as referências exigidas na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 491, de 2018, que dispõe sobre os padrões de qualidade do ar.
“Foi uma conquista muito grande. Desde 2007, após um episódio agudo de poluição, estamos buscando melhorias na medição da qualidade do ar e no combate as queimadas e incêndios florestais. É um grande avanço o Estado de Mato Grosso começar a fazer o próprio monitoramento, possibilitando garantir um meio ambiente de qualidade e informações precisas para população”, destacou Sérgio Figueiredo, coordenador de Monitoramento da Água e do Ar da Sema.
Uma capacitação para manuseio dos equipamentos foi realizada esta semana com a participação de técnicos da Sema. Uma das estações foi adquirida com recurso próprio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e as outras três foram doações da empresa Ambar Energia, que também cedeu os custos de instalação. Todas as estações são da marca Thermo modelo Grid Monitor 5000.
Os próximos passos englobam a avaliação e expansão da Rede para cidades do interior e a disponibilização de consulta ao índice da qualidade do ar de forma online por qualquer cidadão. A Sema está avaliando a disponibilização de informações através de um boletim diário, como já é feito atualmente com os dados do INPE.
Fonte: GOV MT
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) iniciou, nesta sexta-feira (9.12), sua participação na 15ª edição da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 15), realizada em Montreal, Canadá. Durante o painel Dia do Brasil: a biodiversidade é a nossa natureza (Brazilian Day), foram apresentadas as iniciativas de Mato Grosso na conservação de recursos naturais, biodiversidade e clima.
Promovido pela The Nature Conservancy (TNC), o Brazilian Day reuniu representantes de estados subnacionais, e órgãos de meio ambiente, para discutir soluções para a manutenção e recuperação da biodiversidade no Brasil.
“Destaquei os pilares da política pública ambiental, conduzidas nos últimos quatro anos da gestão do Governador Mauro Mendes, que nos possibilitou fortalecer a iniciativa Produzir, Conservar e Incluir (PCI), fomentar a produção sustentável regular e intensificar as ações de combate ao desmatamento ilegal, sempre considerando a inclusão das pessoas como essencial para soluções”, explica a secretária de Estado de Meio Ambiente, e presidente da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abema), Mauren Lazzaretti.
A gestora mostrou ainda o Programa Carbono Neutro MT, cuja meta é neutralizar as emissões de carbono no estado até 2035, como um conjunto de ações concretas voltadas a atingir os objetivos discutidos na COP 27, e na COP 15. Entre elas, a manutenção do ativo florestal do estado, manejo florestal sustentável, regularização fundiária, redução do risco de incêndios, manejo sustentável para a produção agropecuária, recuperação de pastagens e integração lavoura-pecuária-floresta, entre outros.
“São ações em desenvolvimento em Mato Grosso, que já tem 62% do seu território preservado, em conjunto com a iniciativa privada. O alcance das metas possui como um de seus maiores desafios os necessários investimentos em escala. Sem recurso, na visão dos estados brasileiros executores dessas políticas públicas, dificilmente reverteremos esse cenário de perda de biodiversidade”, avalia.
Principalmente na Amazônia Legal brasileira, a secretária defende que a solução deve beneficiar os povos que vivem em localidades ricas em biodiversidade. “É preciso compreender que as pessoas não são o problema, mas sim a solução. Precisamos investir nas pessoas e nas ações que promovam a eliminação da pobreza, justiça social e desenvolvimento sustentável”.
Também participaram do painel Ricardo Mastroti, representante do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); a cientista política Ilona Szabó, representante do Instituto Igarapé; Rodrigo Corradi, representando Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI); Alaimar Fiuza, representante do Estado do Espírito Santo; Rodrigo Levkovicz, de São Paulo; Renato Jaime, do Tocantins. Também integram a comitiva mato-grossense a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, Lilian dos Santos, e a assessora de Relações Internacionais, Rita Chiletto.
COP Biodiversidade
A Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 15) discute medidas a serem adotadas para frear a redução das espécies no planeta. Representa a continuidade das discussões da COP27, considerando que as mudanças climáticas estão diretamente relacionadas à biodiversidade. O evento acontece entre os dias 7 e 19 de dezembro em Montreal, Canadá.
O evento mundial tem como tema central a Convenção sobre Diversidade Biológica, um acordo internacional ratificado por 196 países, incluindo o Brasil, sobre como as nações devem usar e proteger os recursos naturais do mundo.
Fonte: GOV MT
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), já investiu mais de R$ 108 milhões na obra do Hospital Central, em Cuiabá. Ainda está previsto um aporte financeiro de R$ 53,6 milhões para a conclusão da unidade, que deve estar disponível para a população no primeiro semestre de 2023.
Até o momento, foi executado 66% do novo projeto, aproveitando a estrutura que esteve abandonada durante 34 anos. A titular da SES, Kelluby de Oliveira, avalia positivamente o andamento da obra, ressaltando a importância do hospital para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“O hospital ficou paralisado por três décadas. A atual gestão do Governo do Estado o resgatou e hoje estamos construindo um dos maiores e mais modernos do Estado. Nosso objetivo, com esse resgate, é promover um atendimento ágil e eficiente aos pacientes”, destaca Kelluby.
Conforme o superintendente de obras em exercício, Lucas Barbosa, a obra segue avançando, mesmo que tenha passado por aditivos. “É comum haver aditivos durante o percurso de uma obra, tendo em vista a oscilação de valores no mercado da construção civil. O importante é que o fluxo do trabalho segue conforme o programado e avançando para a sua conclusão”, ressalta.
Até o momento, já foram realizados procedimentos de terraplanagem, serviço de sondagem para a central de água fria e reservatório, muro de divisa, rede de esgoto, demolição das alvenarias, reboco, cerâmica, fundação do prédio novo, caixa d’água e contrapiso do prédio existente; recuperação dos pilares, vigas de junta de dilatação e laje do prédio existente; impermeabilização, fundação do prédio novo, estrutura metálica, recuperação estrutural do prédio antigo (pilares, lajes, vigas, vigas baldrames e reforços) e drenagem de águas pluviais.
Estão em andamento instalações como de grupo geradores, SPDA (malha de aterramento e descidas), prevenção e combate a incêndio, rede de gás medicinal, elevadores, casa de máquinas, piso, parede de dry wall, esquadrias, bancadas, divisórias, pele de vidro, infraestrutura hidrossanitária e elétrica de baixa tensão, drenagem de ar condicionado, cabeamento estruturado, tanques de reservatórios e ar condicionado central, além do revestimento de parede.
A unidade terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.
Dentre as especialidades previstas para o Hospital Central, estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral.
Histórico – A obra do Hospital Central foi lançada em 1984. O objetivo era proporcionar um atendimento de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia e ortopedia, além de urgência e emergência de trauma. Contudo, foi paralisada três anos depois, em 1987.
Em novembro de 2019, o Governo do Estado apresentou um novo projeto para a estrutura do Hospital Central e lançou o edital seguido dos trâmites licitatórios. A assinatura do contrato para o início das obras ocorreu em outubro de 2020 e, desde então, as equipes trabalham para a entrega da unidade de saúde à população mato-grossense.
Fonte: GOV MT
Fonte: odocumento