O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS da Secretaria Municipal de Saúde emitiu um alerta sobre a tendência de aumento de casos de Covid-19 no Brasil e possível crescimento de casos no município de Cuiabá.
Os dados epidemiológicos até 11 de novembro de 2022, apontam 34.908.198 casos e 688.656 óbitos acumulados de Covid-19 no Brasil. Na semana epidemiológica 45, entre 6 a 11 de novembro de 2022, foram notificados 57.825 casos e 314 óbitos por Covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, resultando em uma média móvel dos últimos sete dias de 8.448 casos diários, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior (3.834). A média móvel diária dos últimos sete dias foi de 46 óbitos, demonstrando um aumento de 28% em comparação à semana anterior.
Conforme observado no cenário atual, a Covid-19 apresenta tendência de aumento de casos e avança na Ásia, nos Estados Unidos e na Europa acendendo o alerta entre os pesquisadores no Brasil, merecendo monitoramento rigoroso.
Foram detectadas novas subvariantes: BQ.1 (BQ.1 + BQ.1.1) e BA.5.3.1, classificadas como novas linhagens da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron. Identificou-se entre a semana epidemiológica 44 e 45 o total de 40 casos da sublinhagem BQ.1: Rio de Janeiro (12), Amazonas (1), São Paulo (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (5), Distrito Federal (13), Alagoas (1), Espírito Santo (1) e Ceará (4). Somente em 11 de novembro de 2022, foram notificados 19 casos (Santa Catarina, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo e Alagoas). Também está sendo identificada a sublinhagem BA.5.3.1 com maior número de sequenciamentos no estado do Amazonas (268 casos). Circula ainda pelo mundo a XBB que é um recombinante das sublinhagens BA.2.10.1 e BA.2.75.
A Secretaria Municipal de Saúde está fazendo o monitoramento constante dos casos de Covid em Cuiabá, não tendo identificado aumento significativo até o presente momento. Desde o começo da pandemia a capital teve 146.304 casos confirmados e 3.719 óbitos. Cerca de 93% da população acima de 18 anos tomou duas doses da vacina contra o coronavírus. No grupo de 12 a 17 anos, o percentual de pessoas com duas doses é de 57,8% e entre as crianças de 5 a 11 anos apenas 30,5% recebeu duas doses. Importante ressaltar que a vacinação confere proteção para a não evolução dos casos graves da doença.
Transmissão:
Contato pessoal com secreções contaminadas, como:
· Gotículas de saliva;
· Espirro;
· Tosse;
· Catarro;
· Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
· Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Principais sintomas (variante Ômicron):
· Febre;
· Coriza (nariz escorrendo);
· Tosse;
· Cansaço extremo;
· Dores pelo corpo;
· Dor de cabeça;
· Dor de garganta;
· Perda de olfato ou paladar.
Sinais de agravamento:
Sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade, inapetência, dispneia/desconforto respiratório;
OU
Pressão persistente no tórax;
OU
Saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente;
OU
Coloração azulada dos lábios ou rosto.
Cuidados básicos para reduzir a transmissão de infecções respiratórias agudas:
· Manter o esquema vacinal atualizado;
· Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
· Realizar lavagem frequente das mãos, preferencialmente com água e sabão ou álcool 70%, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
· Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
· Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e higienizar as mãos após;
· Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
· Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
· Manter os ambientes bem ventilados;
· Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
· Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Importante ressaltar que a vacinação confere proteção para a não evolução dos casos graves da doença.
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Fonte: unicanews