A vereadora eleita Samantha Iris (PL), esposa do prefeito eleito Abílio Brunini (PL), se posicionou sobre críticas envolvendo a atuação do marido e sua própria postura política. Em entrevista, Samantha defendeu que as pessoas precisam respeitar seu espaço como vereadora e sua participação nas discussões da Câmara de Cuiabá.
Ela afirmou que, apesar de ser casada com Abílio, sua atuação política é independente, e que sua identidade como vereadora precisa ser reconhecida. Mas defendeu o marido afirmando que ele é uma pessoa incomum e as atitudes dele refletirão isso. “As pessoas tem que aceitar que eu conquistei uma vaga de vereadora e entender que o Abílio tem o espaço dele e eu o meu. Eu não sou o Abílio.”
Samantha ainda explicou que a crítica do vereador Jefferson, que acusa uma possível interferência de Abílio na eleição da mesa diretora, não tem fundamento. Ela reforça que uma conversa entre os membros da Câmara é uma escolha individual, e que não há nenhum impedimento para que o prefeito eleito converse com qualquer vereador, incluindo ela mesma.
“O Abílio vir aqui não tem nenhuma proibição ele vir aqui” afirmou se referindo a presença do marido e prefeito eleito na Câmara. E reforçou:” muita coisa dentro do Abílio não é comum. A gente tá tendo um prefeito que já não é muito comum. Então ele vai andar em todos os espaços e se alguém quiser conversar com ele vai conversar.”, declarou.
Para Samantha, esse é um momento crucial para que as mulheres se unam no que pode ser um momento único para a política cuiabana. Ela confirma que seis das oito mulheres eleitas neste pleito já declaram apoio a chapa feminina encabeçada por Paula Calil (PL), e endossada pela própria vereadora e o marido prefeito eleito. Ela defende que mais do um momento histórico, as mulheres merecem uma chapa feminina por capacidade.
“Agora a gente a tem a oportunidade de ver quem são realmente as mulheres que lutam pelas mulheres.” Apontou.
Conforme a vereadora, além dela e da própria Paula integrariam o grupo as vereadoras eleitas Dra Mara (Pode), Maysa Leão (Republicanos), Michellly Alencar (União) e Katiuscia Mantelli (PSB). Enquanto Maria Avalone (PSDB) e Baixinha Giraldelli (Solidariedade) não seriam favoráveis a “chapa pura feminina”.
Fonte: hnt