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Rio Paraguai transborda devido às fortes chuvas, resultando em alagamentos em bairros municipais e deixando dezenas de famílias desabrigadas

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Fortes chuvas causaram o alagamento de pelo menos três bairros e comunidades rurais em Alto Paraguai (a 201 km de Cuiabá), durante a madrugada desta terça-feira (14). Vias públicas ficaram bloqueadas, casas foram invadidas pela água, registrando diversos danos e deixando dezenas de famílias desabrigadas. A situação foi causada pela cheia do rio Paraguai, que transbordou após chuvas intensas que chegaram a 125 milímetros em um período de 12 horas.
Os bairros Catira, Fazenda Velha I e II e Manga foram os mais atingidos. A água subiu cerca de 60 centímetros nesses locais e, em uma peixaria próxima ao rio, chegou à altura de uma mesa, invadindo uma área de aproximadamente 500 metros fora do leito do rio Paraguai.
“Montamos um alojamento em uma escola e estamos atendendo as famílias desabrigadas. Todos os setores da prefeitura estão mobilizados para minimizar os danos”, afirmou o prefeito Adair José (MDB), que também anunciou o decreto de estado de emergência.
Equipes do Corpo de Bombeiros de Nova Mutum foram mobilizadas para realizar buscas, resgates e orientação em áreas de risco. Duas equipes, com apoio de viaturas e embarcações, estão ativas no local, auxiliando cerca de 250 famílias. A prioridade é retirar moradores ilhados e encaminhá-los para abrigos temporários.
“Temos que analisar as áreas atingidas devido ao relevo da cidade. Quando não há risco iminente, buscamos orientar os moradores para que permaneçam em segurança”, explicou o comandante Thales, do Corpo de Bombeiros. 
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O comandante ainda ressaltou que nenhuma pessoa ficou ferida e que todas as áreas de risco são de fácil acesso, facilitando os trabalhos das equipes de resgate. O Instituto Nacional de Meteorologia alerta para mais chuvas, com previsão de 60 milímetros nas próximas 24 horas.
O prefeito Adair José destacou que enchentes são um problema recorrente em Alto Paraguai, devido à posição geográfica ribeirinha. A última grande cheia foi registrada em 2022. “Estamos elaborando um plano para retirar famílias das áreas de risco e implementar um sistema de drenagem eficiente para reduzir os impactos futuros”, declarou o gestor.

 

Fonte: Olhar Direto

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