Via @terrabrasil | Sem saída em uma batalha judicial por usar a imagem de Leila Diniz sem autorização, Regina Duarte decidiu apelar de vez: a atriz implorou para o juiz encerrar a ação. Até o momento, a artista já desembolsou mais de R$ 50 mil e se retratou publicamente com os herdeiros da colega de profissão –que alegam que o valor da indenização é de R$ 122 mil, mais da metade da quantia paga por ela.
De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a defesa de Regina Duarte fez uma nova manifestação do processo judicial, suplicando que o juiz encerrasse o caso. A atriz justificou que já desembolsou R$ 56,4 mil e que Janaína Diniz Guerra, filha de Leila Diniz, busca apenas “humilhar a tirar vantagem dela”.
Vale lembrar que a ex-secretária de Cultura no governo de Jair Messias Bolsonaro foi acusada de usar indevidamente a imagem de Leila Diniz ao sugerir o apoio dela à Ditadura. Em julho de 2024, ela se desculpou pela publicação em suas redes sociais: “Preciso compartilhar com vocês a reportagem que sofri em 7 de março de 2024, pelo Juizado de Pequenas Causas do Foro do Rio de Janeiro. Retrato-me aqui, agora, em consequência de uma publicação que fiz”.
“O vídeo incluía uma foto emblemática em que aparece minha amiga Leila Diniz, uma das mais queridas atrizes deste país, que nos deixou aos 27 anos em 14 de junho de 1972. Eu era sua fã e amiga. Ao publicar em 23 de dezembro de 2022, a matéria/vídeo, que incluía, entre outras, uma foto de domínio público já amplamente divulgada em jornais, livros e internet, eu pensei estar ressaltando o valor e a força da mulher, através daquele grupo de atrizes que eu amava, respeitava e eram para mim um exemplo: lutavam por seus direitos democráticos e liberdade de expressão”, acrescentou.
“O que fiz foi na maior boa-fé. Jamais imaginei que alguém pudesse interpretar meu post de forma diferente ou se sentir prejudicado. Apaguei o vídeo em 10 de março de 2024 e, hoje, aqui e agora, penitencio-me por ter usou uma imagem captada em 1968, referindo-se, no vídeo, a um movimento das brasileiras em 1964”, concluiu.
*Texto de Júlia Wasko
Por: Gabriel Perline
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Fonte: @terrabrasil