“O que tiver de denúncia, nós faremos um ofício do meu gabinete, endereçado à Polícia Federal com nome, com indicações de quem pode ser e, se precisar, dou voz de prisão dentro da Câmara Municipal”, revelou em entrevista ao programa ‘Entre Elas’ da Rádio Capital FM, na tarde de quarta-feira (9).
Ranalli disse que, ao longo do período de campanha, recebeu uma série de denúncias de candidatos faccionados. Em bate-papo com a jornalista Camila Piacenti, revelou que havia até regiões em que demais postulantes às vagas na Casa de Leis Cuiabana não podiam sequer pisar por ser ‘território’ de candidato envolvido com facções, sob pena de represálias.
O policial federal admitiu dificuldade em investigar casos como esses, por se tratar de assunto delicado, que poderá custar vidas, mas deixou claro que pretende sim buscar mais provas para de fato poder apontar nomes entre os eleitos no domingo (6).
“Não vou dar nomes porque preciso levantar o material comprobatório e é um material difícil de se conseguir, por que? É o eleitor que está lá dentro do bairro, ele sofre ameaças, retaliações, mas tem denúncias que chegavam para mim”, finalizou o vereador eleito.
Fonte: leiagora