Reprodução/Sinfra-MT
MT-246: Rota alternativa para chapada deve ficar pronta e asfaltada em 10 meses.
O governador Mauro Mendes (UB) cobrou mais celeridade à secretaria de estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), para que reduza o tempo das obras de pavimentação da rodovia MT-246, de 18 para 10 meses, a fim de acelerar a liberação definitiva da rota alternativa para Chapada dos guimarães (65 Km de Cuiabá).
Recentemente, o trecho de estrada de terra, com 33 quilômetros de extensão, localizado entre o Distrito de Água Fria e o Lago de Manso, se tornou uma rota alternativa bastante procurada por motoristas de veículos de passeio e caminhões que desejam “subir a serra”. Porém, muitos condutores acabam em apuros pelos atoleiros que se formam no local durante o período de chuvas.
A empresa vencedora do certame já está no trecho, contudo a interdição e intervenções no Portão do Inferno, na MT-251, apertou o cronograma do governo, mostrando a urgência de que a pavimentação seja feita o mais rápido possível, a fim de evitar sérios prejuízos à economia de Chapada.
A informação de que o cronograma da Sinfra foi reduzido foi repassada à imprensa pelo prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (MDB), que se reuniu na tarde desta segunda-feira (15) com Mauro Mendes, no Palácio Paiaguás.
“Tem ordem de serviço para a pavimentação dos 33 quilômetros, e o Governo, que tinha um cronograma físico e financeiro de 18 meses, vai reduzir abaixo de 10 meses. Então, isso permite que nesse intervalo de tempo, a gente possa dar esse horizonte de acesso para Cuiabá”, disse o gestor.
“Havia uma reivindicação no sentido de que acelerasse a obra, ligando Água Fria e Estrada do Manso, e o secretário Marcelo Padeiro (da Sinfra) acatou e acabou de nos informar que vai reduzir o máximo possível, até 10 meses, havendo um alinhamento com a PGE, com a Secretaria de Fazenda, para ver o cronograma financeiro e com a empresa para ter a anuência”, completou.
ROTA ALTERNATIVA
Até o momento, a rota mais segura para Chapada dos Guimarães é pela br-364, via Serra de São Vicente e a cidade de Campo Verde (121 Km de Cuiabá).
Mesmo segura e pavimentada, a rota alternativa entre a capital e Chapada aumenta a distância de 65 km para 203 Km, o que encarece o frete de produtos e, consequentemente, o preço dos alimentos nas prateleiras dos supermercados de Chapada.
Para se ter uma ideia, um pacote de arroz 5 Kg, tipo 1, que na capital custa entre R$ 23 e R$ 30, com os bloqueios da MT-251, estão sendo vendidos nas prateleiras dos supermercados de Chapada na casa dos R$ 55 a R$ 60.
Além disso, a interdição interfere diretamente no valor da água mineral consumida em Cuiabá que, em sua maioria, é produzida em solo chapadense.
“É um período chuvoso, a MT-246 é uma estrada de terra intransitável, com cargas pesadas. E todo o abastecimento está sendo feito pelo acesso de Campo Verde, que é 220 quilômetros. Hoje a distância de Chapada a Cuiabá é 65, então, é três vezes mais. As pessoas que fazem frete estão cobrando três vezes mais no frete. Isso encarece a mercadoria, tanto daquelas que são destinadas à Chapada, quanto aqueles produzidos em Chapada, como a água [mineral] (…) e o transporte dessa água para abastecer a capital e as outras regiões do Estado, aumentam o custo. E o empresário tem que repassar. Então, tem reflexo”, explicou o prefeito.
De acordo com Froner, a redução no cronograma da obra chega como um alívio para os empresários do município, que chegaram protestar contra a interdição no Portão do Inferno, que reduziu pela metade o movimento econômico do setor hoteleiro e de restaurantes na cidade.
“Havendo esse entendimento, a MT-246 sendo pavimentada antes de 12 meses, isso nos dá um horizonte seguro para o transporte de carro. Isso acalma os empresários de locais de Chapada. Acalma, porque todo o trânsito pesado reduziu muito. Está custando três vezes o custo do frete. Então já é um avanço”, pontuou.
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Fonte: unicanews