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Policial penal é condenada por matar marido em Cuiabá e perde cargo público: Saiba mais sobre o caso e a sentença de seis anos de prisão.

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Conteúdo/ODOC – O Tribunal do Júri condenou a  policial penal Fernanda Sant Ana Silva a seis anos de prisão, em regime inicial semiaberto, por matar o marido, Anaxesandro de Castro Leite, em Cuiabá. O julgamento ocorreu na tarde desta quinta-feira (25) e foi presido pela juíza Mônica Perri, da Primeira Vara Criminal da Capital.

Fernanda também foi condenada a pena acessória de perda do cargo de policial penal. “Pelo exposto e considerando a vontade soberana do Conselho de Sentença, condeno a ré Fernanda Sant Ana Silva, qualificada nos autos, como incurso nas sanções do artigo 121, caput, do Código Penal, à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão, no regime inicial semiaberto; e apena acessória de perda do cargo de Polícia Penal”, consta na decisão.

O crime ocorreu no dia 19 de dezembro de 2020, no bairro Jardim Florianópolis. A policial confessou que matou o marido em legítima defesa, tese contestada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e aceita pelos jurados.

De acordo com a denúncia do MPE, os dois mantinham um relacionamento conturbado e com agressões mútuas. Na data do crime, Anaxesandro teria se irritado com a filha de Fernanda e ameaçado bater nela quando foi interpelado pela irmã da policial.

Nesse momento, ele teria agredido a irmã de Fernanda, que pegou uma faca de serra e golpeou o marido na região da lombar. A irmã da policial pegou os sobrinhos e saiu da casa.

Logo depois, conforme a denúncia, Anaxesandro também teria saído da residência, momento em que a policial pegou a sua arma e foi atrás dele, fazendo os disparos em seguida.

Para o MPE, embora a policial alegue que a vítima tentou arrancar a arma de fogo de suas mãos e isso a motivou a efetuar os disparos, os laudos da cena do crime e de necropsia não indicam a ocorrência de luta.

Além disso, segundo o Ministério Público, a versão apresentada por Fernanda dissociou do depoimento prestado pela sua irmã, que afirmou que a vítima não lhe agrediu fisicamente.

O MPE ainda apontou na denúncia que o número de disparos que atingiram a vítima, no total de oito, afastam a tese de legítima defesa.

Fonte: odocumento

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