Os policiais civis da Delegacia de Vila Bela da Santíssima Trindade em conjunto com a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), acompanhados da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), foram até a área para realização de perícia, uma vez que no local há constatação de crime ambiental com grande extensão de área atingida.
Conforme o delegado regional de Pontes e Lacerda, João Paulo Bertê, no final do mês de outubro, após recebimento de uma denúncia anônima indicando a prática ilegal de garimpo na propriedade, os policiais civis foram até a fazenda onde foi verificada a atividade ilícita e apreendidas quatro escavadeiras.
Na ocasião, os maquinários estavam funcionando em diferentes pontos para a atividade garimpeira, incluindo regiões próximas às margens do Rio Sararé, evidenciando claramente os danos ambientais provocados pela atividade ilegal.
Em continuidade às investigações, as equipes retornaram à propriedade no sábado (07), para acompanhar a perícia técnica na região, quando depararam com mais nove escavadeiras hidráulicas trabalhando na movimentação de solo, desmate e destruição do meio ambiente. No local também havia um caminhão carregado com vários contêineres de óleo diesel e uma camionete.
Ao perceber a chegada dos policiais civis, os operadores dos maquinários e o motorista do caminhão fugiram pela mata. Contudo, as ecavadeiras foram apreendidas e serão destinadas ao município, e o combustível Diesel será destinado aos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg’s).
O delegado João Paulo Bertê explica que a apreensão foi realizada para preservar as evidências e garantir o cumprimento da legislação ambiental e penal vigente.
“Foram registrados por meio de fotografias e vídeos o amplo dano ambiental decorrente da atividade garimpeira ilegal, que impactou seriamente a fauna e a flora local, bem como as margens do Rio Sararé. A atuação policial não apenas resultou na apreensão dos equipamentos, mas também na documentação detalhada dos prejuízos ambientais, que são incalculáveis. O levantamento reforça a urgência de ações rigorosas contra práticas ilícitas que ameaçam a integridade do meio ambiente”, destacou o João Paulo Bertê.
Fonte: leiagora