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Perigo do Stalking: Como Identificar e Lidar com a Obsessão

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É perfeitamente compreensível que alguém tenha curiosidade em saber algo sobre determinada pessoa, que passa a fazer parte do seu relacionamento íntimo ou não. Chega a ser até questão de segurança desejar saber e checar onde essa outra pessoa mora, com quem mora, onde trabalha, que funções desempenha, seu real estado civil, se tem filhos e outras coisas mais.

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Stalking (Foto: Internet)

Tudo é relevante, mas agir de forma obsessiva em relação à identidade da outra, de seus passos no dia a dia, chegando a intimidá-la, invadindo seu espaço, seja este espaço íntimo ou não, deixa de ser uma coisa normal e torna-se algo doentio ou, até mesmo, criminoso.

A este tipo de comportamento dá-se o nome de stalking, que significa perseguição. O executor deste tipo de conduta é conhecido como stalker, que é o perseguidor, aquele que tenta forçar o contato com o outro, terminando por amedrontá-lo e por torná-lo inseguro por conta do medo que dele se apodera. A pessoa perseguida é a vítima, que, provavelmente, não espera o contato, nem o deseja; é assediada por meio de telefonemas, mensagens de aplicativos, e-mails, cartas, etc., algumas vezes de forma cordial, com flores e mensagens românticas e outras vezes em tom de ameaça escrita ou por áudio.

São situações frequentemente duradouras, que vão desde dias até anos e que acometem, principalmente, mulheres jovens, as vítimas preferidas de perseguidores, sendo estes geralmente homens mais maduros, acima dos 30 anos de idade. Em alguns casos já houve um relacionamento anterior entre as figuras do perseguidor e perseguido, mas pode ser que a vítima nem conheça seu perseguidor ou que este seja um colega de trabalho, um parente ou um vizinho e que o ato seja destituído de qualquer interesse ou ligação amorosa.

É uma relação entre agressor e agredido, muitas vezes com sérios danos psíquicos causados ao segundo, em virtude do medo que sente pela constante sensação de estar sendo perseguido, o que é fato. Dentre esses danos estão os transtornos do , a depressão e o transtorno de estresse pós-traumático.

Quanto aos perseguidores, os stalkers, estes também podem ter algum diagnóstico psiquiátrico, desde a imaturidade do déficit intelectivo, passando pela fase eufórica do transtorno bipolar até uma atividade delirante da esquizofrenia. São comuns entre os abusadores de substâncias psicoativas, como álcool e cocaína e os transtornos borderline, narcisista e antissocial da personalidade.

Muitos, porém, mais precisamente, 50% deles, não têm nenhum diagnóstico psiquiátrico e adotam esse comportamento de perseguição por acreditarem que há uma reciprocidade no interesse. Outros agem ao seu bel-prazer, são personalidades maldosas, antissociais ou psicopáticas, que desfrutam do prazer com o sofrimento da vítima.

Aos perseguidos, devemos oferecer tratamento psicológico e psiquiátrico para todos aqueles que não conseguirem elaborar seus próprios traumas, causados pela perseguição. Os perseguidores, mais precisamente alguns deles, exatamente aqueles com traços de enfermidade mental, devem ser submetidos a uma avaliação psiquiátrica para fins de verificação da sanidade mental e possível responsabilidade penal.

As vítimas precisam denunciar sempre. Antes, porém, há necessidade de deixar claro ao agressor que não compartilham do mesmo interesse e nem desejam qualquer tipo de contato. O de redes sociais é sempre uma boa medida e se a perseguição persistir é hora de denunciar e pedir ajuda à polícia.

Fonte: primeirapagina

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