Sophia @princesinhamt
Notícias

Organizadores dos Jogos Univeristários fazem vistoria técnica em Cuiabá

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá
2024 word3

Uma equipe da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) visitou nesta semana os espaços esportivos e outras instalações que irão abrigar atletas, funcionários e toda a infraestrutura dos Jogos Brasileiros Universitários (JUBs), que serão realizados no mês de novembro em Cuiabá. As vistorias foram acompanhadas por coordenadores esportivos da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc-MT).

O presidente da CBDU, Luciano Cabral, disse não ter dúvidas de que Mato Grosso tem totais condições de sediar o evento. “Essa é uma visita padrão, mais para fazer alguns ajustes e acertar pequenos detalhes”. Ele já visitou Cuiabá anteriormente e conhece bem a estrutura esportiva da cidade. Há três anos, a CBDU organizou um campeonato de ligas de modalidades de quadra na cidade. “Na época a cidade já contava com uma estrutura boa que só foi se aprimorando nos últimos três anos”.

A Arena Pantanal foi um dos espaços que mais impressionaram os organizadores dos jogos universitários. Eles ficaram quase duas horas visitando a estrutura do estádio que abrigará o Centro de Comando de Operações (CCO) do JUBs, local onde será instalada toda a estrutura administrativa que fará o evento funcionar. Além disso, a Arena também servirá de espaço de convivência dos atletas, área de alimentação e atividades culturais.  

O diretor de marketing da CBDU, Lucas Pontes, ressaltou que a Arena Pantanal vai funcionar como um “espaço de descompressão” para aliviar um pouco os atletas da tensão dos jogos. Ele detalhou que na Arena serão realizadas algumas atividades lúdicas como escalada de parede, jogos de vídeo game e até salão de beleza. “Serão dias inteiros de atividades e a noite nós contaremos com programação cultural e uma série de shows musicais”, elencou Pontes.

Em relação ao legado do JUBs, o diretor de marketing da CBDU disse que o principal objetivo do evento é criar uma cultura do desporto de alto rendimento nas cidades. “É um evento festivo, mas que tem como marca a saúde, o esporte praticado na mais alta qualidade por jovens que no futuro serão líderes desse país e ocuparão cargos importantes na sociedade”, acredita Pontes.

Ele também acrescentou que a vinda dos jogos universitários a Cuiabá vai aquecer a economia da cidade. Pontes deu o exemplo de Uberlândia, cidade mineira que sediou o evento no ano passado. Lá foram injetados R$ 11 milhões.  “É um dinheiro que é aplicado em restaurantes, quando é feito uma parceria para que os estabelecimentos forneçam almoço para os atletas. Também há investimentos na rede hoteleira e o comércio é beneficiado de uma forma geral”, afirmou.

Além da Arena Pantanal, Ginásio Aecim Tocantins e Palácio das Artes Marciais, a equipe da CBDU também visitou hotéis e se inteirou quanto ao sistema de mobilidade urbana de Cuiabá. Essa foi a primeira de uma série de visitas que a entidade fará até a realização dos jogos em novembro.

JUBs  

Os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) é um dos eventos esportivos mais tradicionais no país, com 63 anos de realização. Cuiabá sediara a 64ª edição do evento que reunirá cerca de 4 mil atletas dos 27 estados brasileiros.

Ao todo a competição conta com 12 modalidades, entre coletivas e individuais, como: basquete, futsal, handebol, vôlei de quadra, vôlei de praia, atletismo, xadrez, lutas, badminton e natação.

Fonte: GOV MT

2024 word3

O Fórum Estadual de Esporte e Lazer debateu vários temas relevantes para o crescimento do setor em Mato Grosso. Um desses temas foi a reestruturação dos Jogos Estudantis de Seleções Municipais – uma questão polêmica, mas que precisava ser colocada em discussão. O fórum ocorreu no último final de semana, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

As mudanças dos jogos foram apresentadas pelo coordenador de Esportes Educacionais da Secretaria de Estado de Educação de Esporte e Lazer (Seduc-MT), Manoel Fonseca. Ela falou para uma plateia de mais de 50 gestores municipais, da capital e do interior, que veio participar do evento.

Manoel destacou que a atual estrutura do estudantil – pensada há 39 anos – foi importante para solidificar a competição. Mas que agora esse formato está defasado e precisa ser modernizado para que um dos eventos esportivos mais tradicionais de Mato Grosso não morra.

E para justificar a mudança, a secretaria adjunta de Esporte e Lazer fez um estudo no ano passado que apontou que apenas 529 equipes, de um total de 1.410, participam efetivamente das etapas do estudantil durante todo o ano. Em linhas gerais significa dizer que há participação de apenas 37% das equipes.  

Grande estadual

Manoel acredita que uma maior adesão de municípios passa pelo fim das etapas regionais dos jogos. Desta forma, o novo formato será um grande estadual realizado com pelo menos seis divisões em cada modalidade (basquete, vôlei, futsal, handebol, futebol de campo e atletismo).

As seis modalidades seriam disputadas uma por vez, separadas em municípios. Manoel deu o exemplo do município de Colíder, que neste ano vai sediar o estadual de voleibol. “Nós iremos levar somente essa modalidade para lá. Serão sete dias respirando voleibol, entre jogos, debates e cursos de capacitação para técnicos e árbitros. E assim acontecerá com as demais modalidades e municípios”, detalhou.

Manoel enfatizou que para melhorar é preciso pensar na capacitação dos envolvidos. “Os jogos param as 18h e começam as capacitações das modalidades que serão feitas pelas confederações de cada esporte. Também haverá dois tipos de cursos: para os técnicos em iniciação e para aqueles que já estejam com os conhecimentos mais avançados”, explicou. 

Apoio pedagógico

Em relações à criação das divisões, a proposta é nivelar a competição e premiar o maior número de equipes. Essa medida, conforme Manoel, irá corrigir falhas pedagógicas históricas que vem acontecendo na competição.

Para exemplificar, o secretário adjunto de Esporte e Lazer, Pedro Luiz Sinohara, citou um caso de uma equipe que perdeu de 36 a 0 durante os jogos estudantis. “Isso foi só no primeiro tempo. Quando deu o intervalo, os jogadores do time goleado estavam muito abatidos e mal conseguiam levantar a cabeça para conversar com técnico. Precisamos entender que estamos lidando com crianças e não com profissionais. Então está faltando pedagogia nesses jogos”, argumentou Sinohara. 

O gestor acrescentou que a mudança é bem intencionada, para aumentar a adesão dos jogos, e que se não der certo não haverá problema nenhum em retornar ao formato antigo. “A mudança nos jogos realmente é um tema polêmico. Mas quero deixar claro que não estamos extinguindo a competição. Existe um grupo de pessoas que está estudando essa realidade e que detectou esses sérios problemas”.

Manoel também disse que do jeito que estão os Jogos Escolares da Juventude estão deixando obsoleto os Jogos Estudantis, já que o estudantil é uma competição que depois do estadual não leva para lugar algum. Ao contrário do Escolar que têm as fase municipais, regionais estaduais e nacional.

Mudando a estrutura do estudantil, Manoel acredita que os eventos irão trabalhar de modo interligado para crescerem juntos. “E o projeto Esporte na Escola irá alimentar essas duas competições. Então é um tripé que precisa estar em harmonia, se não a estrutura toda cai”, alertou o coordenador de Esportes Educacionais.

Opiniões se dividem

Os gestores municipais de esportes que ouviram atentamente as explicações quanto às mudanças dos jogos estão divididos. 

O professor Gilberto Liell, gerente de Esporte do município de Água Boa, acha a mudança muito drástica para pouco tempo de discussão. Ele entende que a mudança irá prejudicar os municípios menores que não terão condições de viajar com tanta frequência. “Nesse novo formato os municípios vão precisar viajar mais, pois as modalidades estarão separada por municípios. Isso vai aumentar as distâncias para o municípios que não têm recursos”, avaliou.

No entanto, Liell disse que a mudança é favorável para o seu município, que dispõe de recursos. “Para Água Boa vai ser ótimo, pois iremos jogar mais. Mas eu estou olhando para minha região como um todo, que possui 17 municípios e em sua maioria sem poder aquisitivo. Eles não vão ter condições de participar dos jogos e aí é que vai morrer de vez a competição”, reiterou.

Já o secretário de Esporte e Lazer de Santa Carmem, Juscelino Fagnello, é favorável à mudança. Ele pediu para que os demais colegas entendam o cenário que foi colocado sobre a realidade dos jogos. 

Ele ressaltou que a secretaria adjunta de Esporte e Lazer fez um estudo sobre a situação e detectou falhas importantes. “Contra fatos não há argumentos; a verdade é que apenas 37% das equipes do Estado participam dos jogos. Temos que melhorar esse índice o quanto antes para que essa histórica competição não acabe. E acredito que nós iremos virar esse placar a partir das mudanças propostas pela secretária”, afirmou.

Embora exista um equilíbrio entre os favoráveis e contra a mudança, Fagnello disse que a maioria é contra o novo formato, mas que a diferença é muito mínima. “Eu torço para que os colegas reflitam o que foi repassado para nós e percebam que a melhor opção é transformar os jogos estudantis”, defendeu. 

Fonte: GOV MT

2024 word3

Para reforçar o policiamento ostensivo preventivo, a Polícia Militar deflagrou neste sábado (19) a operação ‘Éden’ em três bairros da região Oeste de Cuiabá. A ação tem como propósito inibir crimes de homicídios.

Conforme o comandante regional de Cuiabá (CR 1), tenente-coronel Jorge Luiz de Magalhães, a operação tem como base os apontamentos estatísticos da PM. “Nosso objetivo é auxiliar as ações da Secretaria de Segurança Pública na redução dos índices de homicídios. E, observando nossos dados operacionais, vimos que esses bairros apresentaram um número considerável de crimes dessa natureza”, explicou Jorge Luiz, salientando que a operação será continuada.

A primeira etapa foi realizada na região Sul da Capital, tendo como foco o bairro Pedra 90. Nessa segunda fase, o policiamento abrangeu 30 bairros que compreendem a área de trabalho do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tendo como alvos o Alvorada, Santa Izabel e Novo Terceiro.

A operação foi comandada pelo 10º BPM e contou com apoio operacional das unidades especializadas do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel, Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Na ação foram empregados cerca de 30 policiais, dez viaturas, quatro motos e um helicóptero. “Esse reforço é fundamental para o sucesso da operação. São unidades especializadas, que dão um apoio logístico bem relevante ao nosso trabalho”, enfatizou o comandante do 10º BPM, Marco Antonio Guimarães. 

Fonte: GOV MT

Fonte: odocumento

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.