Em menos de dois meses, 22 pessoas morreram por complicações da influenza A em Campo Grande, conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Nenhum dos mortos tomou a vacina contra a gripe este ano, ou não tinha o registro da aplicação do imunizante, reforçando a necessidade da imunização.
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Adultos são as principais vítimas
De acordo com a secretaria, as 22 vítimas perderam a vida entre de 13 de abril e 30 de maio. Dentre os moradores, oito tinham menos de 60 anos. A mais jovem, uma mulher, de 30 anos, era fumante. Quatro outras vítimas não apresentavam nenhuma comorbidade.
Das 22 vítimas da influenza A, 14 tinham o subtipo H3N2, 5 testaram positivo para H1N1 e, em 3 óbitos, não houve subtipificação.
Baixa vacinação
A baixa adesão da população à vacinação, principal forma de prevenir a infecção, torna o panorama ainda mais delicado na capital.
Até agora apenas 33% do público a partir dos 6 meses de idade, faixa etária em que a vacina é liberada, buscou as unidades de saúde para se vacinar.
A boa notícia é que na segunda-feira (03), algumas unidades de urgência e emergência registraram uma procura acima do normal. No Aero Rancho, por exemplo, o movimento subiu 97,02%, e na UPA das Moreninhas, o aumento foi de 126,87%.
Já o Samu recebeu, entre segunda-feira e a madrugada desta terça-feira, pelo menos 22 chamadas para atendimento de complicações de síndrome respiratória.
Fonte: primeirapagina