Ex-coelhinha da Playboy, Holly Madison abriu o jogo sobre abusos sofridos por ela e outras mulheres por parte de Hugh Hefner, fundador da publicação.
Em relato feito durante o episódio de estreia de Girls Next Level, podcast que a modelo apresenta com Bridget Marquart, Madison revelou que ela e as demais coelhinhas eram obrigadas a manter relações com o patrão para poderem morar na Mansão Playboy.
“Nenhuma das mulheres curtia [fazer sexo com Hefner]. Desculpa, mas é a verdade. Nós víamos como uma obrigação, caso contrário seríamos expulsas da casa – então, todas queríamos resolver tudo o mais rapidamente possível”, afirmou Madison.
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A modelo ainda contou que o polêmico empresário gostava de fazer sexo em frente a outras pessoas.
“É difícil explicar como aquilo tudo era constrangedor, especialmente mais para o fim, com várias brigas com outras garotas. Você ficava literalmente pelada fazendo sexo em frente a um grupo de pessoas que te odiava e ficava te xingando enquanto você está fazendo sexo. Era um inferno”.
Além de ter uma empregada para coordenar sua agenda sexual, Hefner também exigia que as coelhinhas o chamassem de papai durante o sexo.
“Todo mundo o chamava de ‘papai’ na cama, o que é completamente repulsivo. Sem brincadeira, no instante seguinte ele já estava em cima de mim. Depois as coisas caíram na rotina, ele nem se mexia mais. Ele era como um pedaço de madeira no meio da cama”, desabafou.
Hugh Hefner faleceu em setembro de 2017, aos 91 anos, de causas naturais. A versão impressa da revista erótica criada por ele saiu de circulação no anos depois, após mais de 60 anos de existência.