Representantes do Ministério da Saúde estiveram nesta quinta-feira (22) na aldeia urbana Darcy Ribeiro, localizada no Jardim Noroeste, em Campo Grande. A Orquestra Indígena, da Fundação Ueze Zahran, recepcionou a pequena caravana que esteve no local para falar sobre bem-estar.
O grupo ficou na capital entre os dias 19 e 22 deste mês e a escolha da cidade não foi aleatória. Mato Grosso do Sul é o terceiro estado brasileiro em população indígena, por isso os profissionais fizeram peregrinação debatendo saúde pública.
Estiveram no encontro os representantes do Departamento de Estratégias e Políticas de Saúde comunitária da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde: Ivo Leal, Ângela Nascimento e Kátia Motta.
A superintendente da pasta em Mato Grosso do Sul, Silvia Uehara, também acompanhou o bate-papo. Após apresentação da Orquestra Indígena, os profissionais falaram da importância do projeto.
“Não tem nada que importe mais do que o acesso à educação e à cultura. A importância desse projeto vai ficar marcada na vida deles, porque vai abrir muitas portas. Vai fechar portas também, mas portas ruins que poderiam levá-los a outro caminho. Eles estão ocupados produzindo conhecimento”
Kátia Uehara
Ivo complementou o raciocínio. “E é uma arte de complexidade, diferente das que a gente vê por aí. É artística e intelectual. Isso eleva a gente enquanto seres pensantes”. A Orquestra Indígena é a primeira do Brasil e fruto de projeto criado em 2015 com apoio da Fundação Ueze Zahran.
A coordenadora de Ações em Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, Karine Cavalcante da Costa e a integrante da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Glória de Araújo Carvalho, acompanharam a ação.
Fonte: primeirapagina