O problema acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura.
“Essa doença é silenciosa, só consegue ser detectada por meio de exames”, avisa Rizzieri Gomes, médico cardiologista e especialista em melhoria da qualidade de vida, à IstoÉ.
As principais causas da doença envolvem: má alimentação, obesidade, sobrepeso, gravidez, sedentarismo, diabetes, colesterol alto, pressão alta, perda ou ganho rápido de peso, entre outros.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a obesidade é, atualmente, uma das principais causas da esteatose hepática não alcoólica, sendo responsável por 60% dos casos de gordura no fígado.
“A gordura no fígado, se não for identificada e tratada rapidamente, pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer. O tratamento envolve uma mudança no estilo de vida da pessoa”, orienta o médico.
Rizzieri ainda menciona que, por meio de hábitos alimentares saudáveis e atividade física, é possível melhorar da doença.
“A busca da mudança do estilo de vida é uma trajetória. Lembre-se de onde você está e onde você pode chegar. Isso é o reflexo das mudanças que você pode fazer por você e pela sua vida. A saúde é algo que você não consegue mensurar, nós só percebemos quando a doença bate à nossa porta. Quanto mais eu cuido da minha saúde, quanto mais exercício eu pratico, quanto mais eu cuido da alimentação, menor o risco de doenças e, consequentemente, da utilização de medicamentos”, conclui o médico.