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Julgamento de Arcanjo por morte de adolescentes que furtaram R$ 500: seis anos após deixar a prisão

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Seis anos após passar por deixar a prisão, João Arcanjo Ribeiro, ex-bicheiro de Mato Grosso, voltará a ser julgado. Desta vez, pelo crime de homicí qualificado, por supostamente ter encomendado a execução de três adolescentes que teriam roubado R$ 500 de uma de suas bancas de jogo do bicho, na capital, em 2001.

O julgamento está marcado para o dia 17 de setembro de 2024, às 9h, na 1ª Vara Criminal de Várzea Grande. Apesar dos esforços da defesa, que recorreu diversas vezes aos tribunais superiores, a sentença de pronúncia foi mantida, e o trânsito em julgado ocorreu em setembro de 2020.

A do Público não poupa detalhes macabros: os adolescentes Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges e Mauro Celso Ventura Moraes foram brutalmente assassinados a tiros em uma área de matagal próximo ao bairro São Mateus, em Várzea Grande, sob a suspeita de terem cometido o roubo à banca de Arcanjo.

Segundo a acusação, Arcanjo teria ordenado as execuções ao então sargento Jesus, que contratou os serviços por R$ 15 mil. Os executores, ex-policiais militares e pistoleiros, foram até a banca assaltada para identificar os jovens, que foram posteriormente colocados em um carro e levados até o local onde foram mortos a tiros.

Os responsáveis pelos homicídios receberam penas severas: Hércules de Araújo Agostinho foi condenado a 43 anos de prisão, enquanto Célio Alves de Souza pegou 30 anos. João foi absolvido.

Esta não é a primeira vez que Arcanjo enfrenta a Justiça. Em 2015, ele foi condenado a 44 anos e 2 meses de prisão por diversos crimes, incluindo homicídios qualificados, formação de quadrilha e falso testemunho.

A trajetória de Arcanjo é marcada por uma série de crimes e polêmicas, incluindo sua ligação com a do jornalista Sávio Brandão em 2002, e o envolvimento no assassinato do vereador Valdir Pereira. No entanto, em 2022, a Justiça decretou a prescrição e extinguiu a pretensão punitiva em relação ao homicídio do ex-parlamentar.

 

Fonte: odocumento

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