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Incêndio no Shopping Popular de Cuiabá foi causado por Superaquecimento no Box do Térreo, confirma Politec

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O superaquecimento elétrico dentro de um dos boxes do piso inferior do Shopping Popular foi o que causou o incêndio que consumiu toda a estrutura do espaço comercial de Cuiabá em julho deste ano. A informação é da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que concluiu nesta terça-feira (8) o laudo pericial sobre as causas do fogo.

Conforme a Politec, quatro peritos oficiais criminais com formação em engenharias elétrica, civil e mecânica elaboraram o  laudo pericial, que contém 160 páginas com textos, ilustrações, anexos fotográficos, e foi disponibilizado à Polícia Civil nesta quarta-feira para compor o inquérito que investiga as circunstâncias do incêndio.

Os profissionais recuperaram e analisaram as imagens de 14 aparelhos gravadores e mais de 280 câmeras de segurança do sistema de vigilância do local. Eles ainda apuraram se os equipamentos eletrônicos da central de alarme de incêndio estavam funcionando antes dos fatos e consideram projetos estruturais e elétricos para o mapeamento completo do local.

O incêndio ocorrido na madrugada de 15 de julho deste ano teve repercussão nacional devido às imagens que chocaram o país e ao impacto que a destruição do espaço teve na vida das cerca de 3 mil pessoas que dependiam do local direta e indiretamente. 

Estima-se que 300 lojistas foram afetados e tiveram seus boxes completamente perdidos. Muitos deles perderam todas as mercadorias e tiveram de recomeçar do zero a partir de doações e com produtos que estavam por vir de estoque, já que a maioria dos itens ficava nas próprias lojas, já que não dispunha de depósito na condição de pequenos empreendedores.

O local não era assegurado, pois as empresas que foram cotadas pelo presidente da Associação do Shopping Popular, Misael Galvão, negavam-se a fazer a cobertura total do espaço, incluindo os produtos além da estrutura do prédio em si, em razão de questões documentais.

Conforme os lojistas e o próprio presidente da Associação, não foi possível estimar o valor do prejuízo causado pelo fogo.

Ainda no início das investigações, foi descartada a hipótese de incêndio por causas criminosas.

Poucos dias depois, os comerciantes recomeçaram as vendas com os poucos produtos que tinham na calçada e em parte da pista da Avenida Carmindo de Campos, na lateral de onde ficava o Shopping, próximo ao complexo Dom Aquino. 

Desde então enfrentam uma saga para conseguir acesso a crédito e recursos para reerguer seus negócios e ainda as discussões com o poder público sobre a reconstrução do local.

Fonte: leiagora

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