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Governo destina R$ 200 mil para pesquisa sobre a cultura da mandioca: descubra os segredos dessa cultura!

O trabalho de pesquisa será realizado nos campos experimentais de Acorizal, Tangará da Serra e Cáceres.
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O Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), liberou recursos na ordem de R$ 200 mil para a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) avaliar o comportamento das variedades de mandioca de mesa e com foco na validação de materiais mais produtivos para a agricultura familiar. O trabalho de pesquisa será realizado no período de 24 meses, nos campos experimentais da empresa nos municípios de Tangará da Serra, Cáceres e Acorizal.

A pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti fala que o recurso será usado para avaliar e divulgar cultivares de mandioca provenientes de algumas regiões do Estado e de outras instituições a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (), Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Universidade de Brasília (UNB), que se destacam em produtividade, resistência a tombamento, doenças e outras agronômicas de adubação de solo e irrigação.

Conforme Dolorice, o trabalho será realizado com a multiplicação e avaliação de diversos materiais da cultura da mandioca de mesa (consumo in natura) e indústria – da polpa branca, amarela e rosada (biofortificadas). Durante a pesquisa, serão avaliados alguns sistemas de produção, como, por exemplo, o efeito de adubação verde com leguminosa, determinação do teor de HCN (Ácido Cianídrico) para identificação de materiais tóxicos e realização do sequenciamento genético para melhor identificação dos materiais dentro do banco de germoplasma, teor de amido, produtividade e teste de cozimento.

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Além da multiplicação e avaliação das cultivares de mandioca, o recurso proveniente da Fapemat será usado para aquisição de equipamentos. O sequenciamento genético para melhor identificação dos materiais dentro do banco de germoplasma será executado pelos pesquisadores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).  “Estamos propondo melhorar a produtividade da mandioca em 43%, saindo de 14 toneladas para 20 toneladas por hectare, na Baixada Cuiabana e em outras regiões, utilizando materiais mais produtivos”, esclarece Moreti.

Nesse período de avaliação da cultura da mandioca será implantada uma área demonstrativa com o cultivo irrigado e não irrigado. Segundo Dolorice, o que se pretende é mostrar a importância da irrigação para o cultivo da cultura, a produtividade e a permanência da produção. “Tivemos falta de chuvas nos últimos três anos e o rendimento da mandioca caiu muito, sem contar a perda dos plantios”, enfatiza.

A pesquisa pretende fornecer aos produtores rurais um conjunto de práticas recomendáveis com a garantia de rendimento e menor custo de produção. “A finalidade principal do trabalho é apoiar o processo de desenvolvimento da mandiocultura de subsistência e comercial, com ações de pesquisa para selecionar cultivares produtivas e resistentes às principais doenças. Assim como atender os interesses e necessidades do produtor rural no cultivo da mandioca, oferecer alternativas de sistemas de produção, bem como de irrigação, cultivo mecanizado, para indústria, mesa, in natura e processada”, destaca Dolorice.

Mato Grosso possui uma área plantada de 18.440 hectares, com uma produção de 270 mil toneladas de raízes e uma produtividade média de 14.784 toneladas por hectare (IBGE/2022).

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Fonte: @empaer_mt

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