Feira da Chamada de Impacto impulsiona economia em Jaciara, Primavera do Leste e Rondonópolis

Três edições da Feira de Negócios da Chamada de Impacto foram realizadas nos municípios de Jaciara, Primavera do Leste e Rondonópolis, nos dias 25, 26 e 27 de outubro, respectivamente. A iniciativa promovida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), em parceria com o Impact Hub Floripa, contou com mais de 100 expositores e reuniu visitantes que puderam conhecer os produtos e serviços dos empreendedores participantes da ação.

Os expositores da feira participaram de turmas da Chamada de Impacto, que é um programa de educação empreendedora para pequenos negócios. O assistente técnico do Sebrae/MT, Romário Pereira, disse que as feiras foram realizadas com o objetivo de fortalecer os pequenos negócios e incentivar a população a consumir produtos locais.

“Os empreendedores tiveram capacitações nas áreas de gestão, finanças, marketing e vendas durante 12 semanas. Eles estudaram e estruturaram o próprio negócio durante os encontros semanais e a feira representa a etapa de finalização dessa jornada do programa. É o momento em que eles apresentam seus produtos e colocam em prática todas as estratégias de marketing e vendas trabalhadas durante as capacitações”, afirmou.

Empreendimentos de confeitaria, salgados, artesanato, decoração, consultoria, moda, cosméticos, presentes e outros participaram das feiras nos municípios. Em Rondonópolis, Carla Godoi inaugurou a Godoi Kids, uma empresa de roupas infantis, durante a finalização do programa. A empreendedora explicou que sempre quis ter o próprio negócio e que, durante a Chamada de Impacto, conseguiu tirar o sonho do papel.

“Eu sempre tive vontade de trabalhar com roupinha infantil, sempre fui encantada com essa área e participar do programa foi muito bom porque eu tive coragem para erguer e realmente criar minha empresa. Eu aprendi muito, principalmente sobre precificação. Foi realmente um salto na minha vida porque eu só tinha a ideia, mas nunca tive coragem e, com o Sebrae, a coragem veio”, disse.

A artesã Jaci de Brito, da Arte em Casca de Coco, produz peças há aproximadamente dois anos e disse que as capacitações foram importantes.

“Foi muito bom participar e aprender mais sobre como empreender. A experiência foi muito boa e quero continuar aprendendo para melhorar meu negócio. Comecei a produzir as peças sozinha, vendo vídeos, no início foi difícil, mas gosto muito do que eu faço”, afirmou.

Marilucia Paim, da Feito a Mão Geleia, começou a produzir geleias artesanais durante a pandemia, após um episódio de sobrecarga no trabalho, e se descobriu na área ao criar receitas de sabores diferentes.

“Participei de um curso de geleias e resolvi criar quatro sabores: cerveja picante, cachaça picante, defumada e tomate com bacon. Tem dado muito certo e estou muito feliz. Participar das capacitações foi um pouco difícil porque trabalho a noite, mas não desisti. Foi maravilhosa essa experiência e as capacitações me ajudaram principalmente nas áreas de vendas e marketing”, disse.

Edileusa Jacyntho empreende com a mãe na empresa Delícias da Elenir. Juntas produzem bolachas decoradas, sequilhos e outros itens.

“A empresa começou em 2018, quando minha mãe se aposentou e decidiu entrar no ramo da confeitaria. Uma amiga fez o programa Chamada de Impacto e me recomendou, disse que seria muito bom para nosso negócio e eu gostei muito da experiência porque tive uma visão bem ampla do que é o empreendedorismo. As capacitações das áreas de finanças e marketing foram fundamentais para nós e com certeza evoluímos muito”, citou a empreendedora.

Neuza Eleotério criou a padaria Mundo dos Sonhos após perder o filho. Ela já tinha participado do programa Chamada de Impacto e decidiu participar novamente para melhorar a empresa.

“O Sebrae me ajudou a reerguer quando eu estava em um período muito difícil, em 2022. Participar de novo do programa foi maravilhoso porque o Sebrae pega na mão e ajuda a continuar. Sou muito grata e não sei o que seria de mim sem essa ajuda. Quando perdi meu filho, comecei a fazer salgados e pães e a minha irmã falou sobre o Sebrae. Amo o que eu faço e quero continuar melhorando sempre”, disse.