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Família acusa UPA de negligência após paciente morrer aguardando atendimento médico

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Marcelly Almeida, de 32 anos, morreu após dar entrada na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, na tarde desta terça-feira (23), em Campo Grande. A família da paciente afirma que houve demora no atendimento e acusa a equipe médica de negligência. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) nega. Marcelly deixa duas filhas de 15 e 12 anos.

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Marcelly Almeida, aos 32 anos. (Foto: Social)

Internação

Marcelly deu entrada na unidade, por volta das 12h, se queixando de fortes dores no peito, conforme a tia dela, a cozinheira Marli Lima. Segundo a familiar, Marcelly morreu ao sofrer um infarto após cerca de 2h de espera. A unidade de saúde estava lotada de pacientes no momento em que o quadro da ítima evoluiu para a morte.

“Ela morreu por negligência médica. A médica atendeu ela e falou que não é nada. Ela comprou o diploma dela?”, se queixa.

Indignada, a mulher cobrou explicações da gestão da Upa aos gritos.

O que diz a Sesau

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) argumentou que Marcela “foi atendida dentro do tempo protocolar” e disse que “toda a assistência possível foi dada” a ela. Ainda segundo a Sesau a paciente passou pela triagem, recebeu classificação amarela e aguardou atendimento.

“Logo em seguida, ao passar por atendimento médico, houve a constatação de agravamento do quadro clínico, sendo necessário encaminhamento para a área vermelha. A paciente foi intubada e realizado todos os protocolos, no entanto, sem sucesso”.

A Sesau também afirma que “não houve demora ou negligência no atendimento” da paciente.

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Fachada Da Upa Do Bairro Coronel Antonino. (Foto: Vinícius Souza)

Fonte: primeirapagina

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