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Ex-funcionária de Paula Lavigne e Caetano processa por demissão injusta e pede indenização milionária

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Via @diariodonordeste | O cantor Caetano Veloso e a esposa e empresária dele, Paula Lavigne, estão sendo alvo de duas ações trabalhistas por parte de uma ex-funcionária. A governanta do casal por mais de 20 anos foi demitida por justa causa no início do mês após uma série de acusações.

A mulher, Edna Paula da Fonseca , foi dispensada do trabalho após acusações de ter furtado bebidas alcoólicas dos patrões, se hospedar em uma casa deles sem permissão e, ainda, utilizar veiculo do trabalho para fins particulares. O furto de dólares também está sendo investigado.

A funcionária nega as acusações e a defesa pede indenização dos ex-patrões por violação de honra, intimidade e imagem. Além disso, também cobra R$ 2,6 milhões em indenização trabalhista. Edna ganhava R$ 4,8 mil por mês, sendo R$ 2 mil “por fora”.

No processo, a defesa da ex-governanta afirma que teve o celular confiscado por Paula três dias antes de ser demitida e pede o ressarcimento do aparelho, além de afirmar que documentos nele podem “comprovar a jornada de trabalho excessiva praticada” e “o assé moral” sofridos por Edna.

Em uma segunda ação, a mulher, que afirma residir, sem custos, com os dois em um apartamento dos ex-patrões, pede que tenha tempo de desocupar o imóvel — como por Paula após a demissão dela. Nesta ação, Edna define a empresária como “uma pessoa bastante instável’ e “dada a rompantes”. 

A juíza do caso determinou que Caetano e Paula “se abstenham de demandarem que a autora deixe o imóvel”, com multa de R$ 1 mil por dia em descumprimento, e ainda que Edna deixe o apartamento no próximo dia 5 de junho.

A defesa de Edna, em nota, afirma que a cliente viveu “abusos psicológicos e morais” na lida com os ex-patrões e que ela é, “na verdade, ítima de Paula Lavigne”.

Segundo os advogados da funcionária, a empresária teria iniciado uma investigação sobre o sumiço de dólares usando “métodos pouco democráticos e gravíssimos para inquirir funcionários – dentre eles Edna, constante e indevidamente acusada de forma indireta por Paula”, diz a nota.

O texto ainda afirma que aguarda “que a justiça seja feita para Edna e para outras pessoas que, como ela, foram vítimas de Paula Lavigne”. A defesa da empresária e do cantor ainda não se pronunciou acerca das ações.

Fonte: @diariodonordeste

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