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Ex-chefe de gabinete de Riva tem pena reduzida pelo TJ em caso de desvio de dinheiro na Assembleia

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Conteúdo/ODOC – A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) reduziu a pena do ex-chefe de gabinete do ex-deputado José Riva, Geraldo Lauro, e dos ex-servidores da Assembleia Legislativa Varney Figueiredo de Lima e Nilson Roberto Teixeira, condenados pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A decisão, publicada na última semana, ainda beneficia os irmãos contadores José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira. Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, Rui Ramos.

O grupo foi condenado pela 7° Vara Criminal de á em 2018 em uma ação penal derivada da Operação Arca de Noé, que apurou um esquema que teria desviado dezenas de milhões reais da Assembleia Legislativa entre os anos de 1999 e 2002, liderado pelos ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo.

Com a decisão do TJ, a sentença de Geraldo Lauro, que havia sido condenado a 18 anos e 4 meses de prisão, passa para 6 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão, no regime semiaberto.

José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira, que também tinham sido condenados a mais de 18 anos de prisão, agora vão ter que cumprir 9 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão, no regime inicial fechado.

Já Varney Figueiredo de Lima, anteriormente condenado à pena de 18 anos de reclusão, terá que cumprir 11 anos de prisão, em regime fechado.

A pena de 12 anos e 2 meses de prisão imposta a Nilson Roberto foi reduzida para 6 anos, 5 meses e 26 dias de reclusão, no regime semiaberto. Todos terão que pagar 20 dias-multa e ainda poderão responder em .

No voto, o relator desconsiderou a culpabilidade e personalidade dos réus, que majorou as penas. “Ademais, essa valoração é totalmente inviável sem a elaboração de um estudo psicossocial com a devida intervenção de profissionais habilitados na temática”, escreveu.

O esquema

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Riva e Bosaipo, necessitando de dinheiro para pagamento de despesas pessoais ou decorrentes de campanhas eleitorais, recorriam frequentemente à Confiança Factoring, do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

Para pagar os empréstimos, eles contaram com o apoio de Geraldo Lauro, José Quirino Pereira, Joel Quirino Pereira, Varney Figueiredo de Lima e Nilson Roberto Teixeira para montarem um esquema de desvio na por meio de empresas de fachada, que simulavam prestar serviços ao Legislativo.

Segundo o MPE, Geraldo Lauro, que na época ocupava o cargo de responsável pelo setor de Patrimônio, incumbido de moldar as operações criminosas dentro da legalidade, montando operações de comércio fictícias entre a Assembleia Estadual e empresas irregulares ou fantasmas, justificando desta forma a retirada de recursos públicos. Ele contava com ajuda de Varney e Nilson.

Já com relação a José e Joel Quirino, o MPE apontou que eles contribuíram decisivamente no esquema, ao criar e regularizar Empresas potencialmente fantasmas, para o desvio de recursos do Erário, colaborando ou pelo menos aderindo aos crimes em tese de peculato perpetrados pelos servidores públicos.

 

Fonte: odocumento

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