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Espera de 5 horas em UPA de Campo Grande devido a surtos: entenda a situação

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A superlotação dos postos de saúde de Campo Grande, por conta de surtos de viroses intestinais e respiratórias tem feito a espera por atendimento chegar a 5h na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino.

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Superlotação De Pacientes Na Upa Do Bairro Coronel Antonino. (Foto: Reprodução)

Esta foi a saga enfrentada pela cozinheira Wania Cardoso Vicente, de 41 anos, acompanhada da neta, de 5, na unidade de saúde. A menina chegou ao local com febre alta, às 11h. Até as 16h, a paciente só havia passado pela triagem médica.

“Eu me sinto desconfortável com esse descaso. Com esse vírus que está em Campo Grande, poderia ter mais médico sde plantão”.

Wania Cardoso Vicente, cozinheira.

Imagens da Upa mostram idosos, crianças e adultos à espera de atendimento.

Diante da situação, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) relatou que “a unidade está atendendo com 6 clínicos e 4 pediatras. Houve a ausência de dois pediatras que apresentaram atestado. A coordenação de urgência está enviando a equipe de apoio para reforçar o atendimento. Não há espera superior a 4h”.

A Upa do bairro Universitário também enfrenta com o aumento no número de pacientes. Na terça-feira (23), a Sesau informou que Campo Grande enfrenta surtos de viroses intestinais e respiratórias.

Os números de atendimentos nos postos de saúde públicos da capital aumentaram em 46% entre os adultos e 28% na ala pediátrica, se comparados os pacientes dos dias 21 e 22 de abril.

Diante desse panorama preocupante, a Sesau alerta para situação de surto e reforça as orientações em relação aos cuidados e formas de prevenção das doenças.

Conforme a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, neste momento é preciso o reforço da higiene pessoal e etiqueta respiratória, associada à vacinação contra Gripe e Covid-19. A secretária também alerta para o uso de máscara para pacientes sintomáticos.

“O uso de máscaras de proteção facial continua sendo recomendado para sintomáticos respiratórios, indivíduos com fatores de risco, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades”.

Rosana Leite de Melo, secretária municipal de Saúde.

Fonte: primeirapagina

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