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Escândalo: Gaeco expõe transações milionárias entre empresas ligadas ao CV, vereador Paulo Henrique e Sindarf

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A denúncia do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) em desfavor do vereador por Cuiabá, Paulo Henrique (MDB), revelou inúmeras transferências bancárias entre empresas do e as contas pessoal do parlamentar e do Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização de Cuiabá (Sindarf), o qual ele presidia. Prints destacam movimentações que somam milhares de reais. 

A acusação aponta que o parlamentar é o ‘braço’ do Comando Vermelho responsável pela prática de corrupção e lavagem de dinheiro, por meio de propinas recebidas de promotores de eventos, denominados G12, em Cuiabá, sendo a maioria deles integrantes da facção criminosa.

Conforme já noticiado pelo , o grupo liderado por Paulo Henrique investia em casas de shows, onde o lucro era repartido entre ele e os integrantes da organização. O esquema era estruturalmente ordenado e caracterizado pela divisão de tarefas entre si, com objetivo de praticar, em especial, os delitos de lavagem de capitais e corrupção passiva. 

No âmbito das investigações que culminaram nas ções ‘Ragnatela’ e ‘Pubblicare‘, deflagradas em junho e setembro, respectivamente, foram demonstradas diversas transações financeiras entre as empresas do CV, a conta pessoal de PH e do Sindarf.

Entre as movimentações, foram identificadas sete transações financeiras entre a conta do sindicato presidido por Paulo Henrique e a empresa Expresso Lava Car, pertencente a William Gordão, um dos alvos da “Ragnatela”. A quantia vultosa era  utilizada na lavagem de dinheiro em favor do grupo, totalizando R$ 67,9 mil.

O documento destacou ainda que essas transações seguiram um padrão mensal, sendo um indício de pagamento programado do grupo ao vereador e demais fiscais integrantes do esquema.

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Também foram trazidas pelo Gaeco outras movimentações totalizando R$ 15 mil, realizadas entre as empresas Expresso Lava Car e o Complexo Beira Rio, de William Gordão, e a conta pessoal do parlamentar. Constam ainda transações entre o Dallas Bar e Dom Carmindo. 

O Ministério do Estado (MPE) detalhou ainda façanhas entre a ex-mulher do sobrinho do parlamentar, Polyana Alejandra Villalva, e de José Márcio de Ambrósio Vieira, funcionário e “testa de ferro” de PH.

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“O vereador recebia os pagamentos de propina feitos pela principal empresa da facção criminosa ‘Dallas Bar’, através de terceiros… de modo que no caso de Polyana, as transferências eram realizadas tanto pela empresa, quanto pelo vereador para sua conta bancária, indicando o pagamento de alguma obrigação entre o denunciado Paulo Henrique e Polyana”. 

Nesta terça (12), o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, acolheu a denúncia do Gaeco e tornou Paulo Henrique réu pelos crimes de envolvimento com organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O ressaltou que as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para o desencadeamento da ação penal.

: leiagora

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