A presidente da Associação Indígena das Mulheres Korogedo Parukegeweu, Neide Uina, explica que a realização da oficina foi uma demanda apresentada a Empaer com objetivo de agregar conhecimento e renda as moradoras da aldeia que tem uma população de 400 pessoas. Precisamos buscar oportunidades que possam somar ao nosso modo de viver”, explica.
segundo a líder, a ideia também é fortalecer a associação para ser uma referência onde as mulheres possam buscar orientação. “Trabalhamos em prol da comunidade buscando formas de dar qualidade de vida e, ter uma renda, será um grande passo a todas elas”.
O técnico da Empaer, Gláucio Rogério Guimarães explica que as atividades foram divididas na realização das oficinas e o cadastramento de 10 famílias para acesso ao programa de fomento. Ele reforça que técnicos da Empaer são os responsáveis pela identificação, mobilização, elaboração de projetos, assistência aos agricultores com orientações quanto à aplicação do recurso.
“A finalidade do programa é gerar renda às famílias dando oportunidade para ampliar ou diversificar a produção de alimentos e as atividades geradoras de renda dos povos originários que vivem em situação de vulnerabilidade social. Assim que for identificado que o recurso foi aplicado e auxiliando na qualidade de vida, vamos ampliar para mais famílias da aldeia”, esclarece ele.
Programação
As oficinas estão sendo ministradas pelas extensionistas sociais da Empaer, Maria Cleonice dos Santos e Malvineide Freitas que no primeiro dia organizaram as atividades e inscrição dos cursos. No período da tarde, elas se inscreveram para participarem de quatro cursos. O primeiro, aprenderam as técnicas de bordar no chinelo.
Nesta terça-feira (12), estão sendo ensinados o processo da produção de sabão e água sanitária, além de mudas de batata doce. A programação segue no período da tarde e amanhã, quarta-feira.
