Com a participação de 79 pessoas entre produtores e seus filhos, técnicos, parceiros e autoridades que o proprietário José Ilson Nunes destacou a parceria com a Empaer em pouco mais de três anos. Ele conta que a assistência técnica foi desde o plantio do capiaçu para produção de silagem até o piquetiamento. “São orientações que fizeram muita diferença e garante uma produção de leite satisfatória mesmo no período da seca”.
Segundo ele, hoje com 16 vacas em lactação estão produzindo por dia 180 litros de leite que são comercializados junto ao laticínio, mas devido a oscilação do preço o período não tem muito a se comemorar. “O preço do leite não tem ajudado e estamos trabalhando para mudar essa realidade e contamos com apoio da Empaer”.
Dia de Campo
Foram demonstrados os trabalhos realizados, além das palestras técnicas e abordados os temas: Manejo de pastagens e Divisão de piquetes; Reforma de pastagens e adubação; Melhoramento genético; Crédito rural e a Alimentação da vaca leiteira.
Foram palestrantes, os técnicos da Empaer, Arly Leonel do Nascimento, Marribe Síria Cardena, Walmir Cebalho de Souza Garcia, os representantes da cooperativa de crédito Sicredi, Reiran Jesus dos Reis e Rubens Bedone de Paiva e o médico veterinário da empresa Accelerated Genetics, Ederson Parrera.
Os parceiros no evento: a Sicredi, a Lacbom, o Rotary, a Prefeitura de Araputanga, a Associação de Produtores de Leite (Aplo) e o Consórcio Nascente do Pantanal.
Sobre a URT
A técnica da Empaer, Patrícia Luciane de Campo, explica que no ano de 2001 foi feito um sorteio com o objetivo de definir uma propriedade ser uma URT na bovinocultura leiteira.
Os recursos foram provenientes de um projeto encabeçado pela Aplo junto com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Consórcio Nascente do Pantanal e a contrapartida do produtor. “A responsabilidade da Empaer era executar por meio da assistência técnica à família”.
Segundo Patrícia, no sorteio, a contemplada foi o sitio Santa Luzia. “A equipe da Empaer orientou na divisão da pastagem em piquetes para o pastejo rotacionado, a construção das cercas eletrificadas, coleta de solos e adubação. Na formação de capineira, na distribuição da água, nas práticas diárias referentes à ordenha, bem como ao gerenciamento financeiro do empreendimento”.
Patrícia destaca que no início do projeto a produção de leite era de seis litros por vaca, sendo atualmente 9,3 litros por vaca dia. “É um incremento de 55% na produção diária”.
Fonte: @empaer_mt