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Deyverson revela: Dresch multava por atraso de um minuto, provocando sua irritação

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Christinny dos Santos

Única News

O centroavante Deyverson, ex-Cuiabá, abriu o jogo sobre a relação conturbada com Cristiano Dresch, presidente do clube mato-grossense, e falou que o entrave sobre a renovação de seu contrato com o Dourado acabou em punições excessivas. Entre as penitências estavam ameaças de multa, que segundo o atleta, tinham como objetivo fazê-lo sentir raiva.

“Um dia no treino eu cheguei firme em um cara e ele me multou. [Dresch] Ficou bravo comigo, ele me multava para me deixar com raiva. Me multou umas três vezes. Por isso, por chegar 1 minuto atrasado. E valor alto, alto, altíssimo”, disse o jogador em entrevista ao Podpah.

Deyverson disse que seu desentendimento com a diretoria do Cuiabá começou quando as partes decidiram tratar sobre a renovação do contrato do futebolista, que se encerraria em seis meses. Segundo o jogador, ele estava disposto a ficar no clube, também porque se afeiçoou à cidade.

“Eu queria ficar no Cuiabá, eu queria renovar. Eu gostei da cidade, as pessoas são calorosas demais, sensacional. Amo as pessoas”, disse. Mas completou: “Cheguei e falei ‘vamos conversar para renovar’. [Dresch] Queria me dar mais 2 anos e meio, mas nas mesmas ‘proporções’ e eu falei ‘fiz 12 gols, o time estava caindo, fui bem para caramba.”

Argumentando que fez seis gols na segunda metade da temporada de 2023 e 12 em 2024, Deyverson destacou que ele era destaque ofensivo do time que jogava na defensiva e esperava ser recompensado por isso. No entanto, segundo ele, Dresch não estava a fim de ouvi-lo.

“Eu falei ‘vamos conversar certinho’, mas ele não quis ouvir, quis dar o mesmo. Então, eu falei: ‘então eu vou ficar aqui até o final do meu contrato. Eu vou jogar, vou ser profissional, vou dar a vida’. Eu não tenho esse negócio, de ‘não vou renovar, vou ficar fazendo corpo mole’. Eu sou profissional”, disse Deyverson com firmeza.

O jogador diz ainda que pretendia deixar o Cuiabá da forma que entrou, com as portas abertas. No entanto, Dresch não aceitou sua recusa em renovar o contrato pelo mesmo valor e passou a penalizá-lo.

“Ele achou que eu ia fazer corpo mole, mandou eu treinar separado. O cara fez penar um mês e meio, de manhã, sozinho. Eu tinha que chegar lá 8h e começar a treinar 8h30. Se eu chegasse atrasado, ele me multava. Tudo era multa, tudo ele me multava. [Durante o treino] eu ficava correndo, só físico, no sol de 40 graus. E eu chegava lá sorrindo, feliz, acho que isso aí foi a raiva dele”, zombou o futebolista.

A partir dali, a relação ficou insustentável e Deyverson chegou a ser “suspenso” dos jogos. Ele não era mais convocado, nem sequer relacionado. Neste período, Dresch chegou a falar em coletiva de imprensa que não jogaria mais pelo clube até que o futebolista renovasse o contrato.

Dresch acabou voltando atrás e Deyverson entrou em campo outras duas vezes, incluindo o playoff da Copa Sul-Americana, quando marcou gol contra o Palestino. Então, não demorou para que Deyverson fosse comprado por R$ 4,5 milhões pelo Atlético-MG.

Assista à entrevista completa:

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Fonte: unicanews

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