Christinny dos Santos
Única News
Consultor agrário, Roberto Miranda Pita havia acabado de participar de uma sessão na Suprema corte, quando saiu do prédio e testemunhou o momento em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, se explodiu em frente a Estátua da Justiça, em frente a construção que abriga o Supremo Tribunal Federal (STF).
O atentando aconteceu na noite de quarta-feira (13). Apelidado de “homem-bomba”, Francisco explodiu o próprio carro no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Na sequência, ele lança explosivos em direção ao STF e depois se explode.
Em entrevista ao Metrópoles, Roberto Miranda conta que estava com esposa quando ouviu os explosivos sendo acionados, logo depois, viu a bomba sendo lançada na Estátua da Justiça.
“Primeiro, ouvimos uns foguetórios, para o lado da Câmara Federal. nós pensamos que era alguém comemorando alguma coisa, até achamos estranho. Continuamos caminhando. Tinha um segurança andando um pouco à nossa frente, parece que ele já havia percebido o rapaz. E esse rapaz veio com uma bomba na mão e jogou para o lado da estátua. Ele não acertou. A bomba explodiu para outro lado”, contou Roberto.
O casal sai correndo, e até aparece nas imagens das câmeras de monitoramento que registraram a ação, e, então, veem o homem-bomba caminhando na direção deles. ““Ele vem em nossa direção e acende outra bomba. Aí, falei para minha esposa: ‘Corre’. Eu não sabia o que ele poderia fazer”. Felizmente, o casal não ficou ferido.
Assista ao depoimento dado por Roberto ao Metrópoles:
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Fonte: unicanews