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Conheça os candidatos da eleição para nova chefia do Ministério Público, que vai até quarta-feira

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Três membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) se candidataram a eleição para escolha do novo procurador-geral de Justiça, no próximo biênio (2025-2027). Disputam o cargo Carlos Eduardo Silva (promotor de Justiça), José Antônio Borges Pereira (procurador de Justiça e ex-PGJ) e Rodrigo Fonseca Costa (promotor de Justiça).

O processo de votação eletrônica começou às 8h30 do dia 1º de dezembro e se estenderá até às 8h30 do dia 04. A apuração e divulgação do resultado ocorrerão na sequência do encerramento do processo de captação dos votos, no auditório do MPE.
Propondo uma gestão que não estimule divisões internas, o promotor de Justiça Carlos Eduardo da Silva oficializou sua candidatura à chefia em setembro, constituindo a terceira via do pleito.
Com mais de 27 anos dedicados a instituição, Carlos publicou uma nota oficial carimbando sua candidatura, apontando que está pessoal e profissionalmente pronto para a missão.
Para ele, o desafio será promover a renovação e modernização que, nas suas palavras, a instituição “tanto necessita”. Dentre suas principais propostas iniciais, destaca-se uma candidatura que não estimule divisões internas e que seja capaz de atuar com firmeza e compromisso para fortalecer o MP.
Garantiu que sua gestão, caso eleito, será pautada pela confiança, equilíbrio e transparência, num ambiente que respeitará e ouvirá todas as vozes participantes. Há 27 anos no ministério, Carlos iniciou sua carreira em novembro de 1997. Atualmente é lotado na 29ª Promotoria Cível – Defesa da Ordem Fundiária
Seu lançamento ocorreu após um “racha” na disputa. Isso porque, ainda em setembro, o ex-PGJ José Antônio Borges, divulgou nota apontando interesse em concorrer novamente ao cargo. Borges confirmou o interesse ao Olhar Jurídico, mas explicou que não falará publicamente sobre o tema.
 
“Informo que, nesta data, estou colocando meu nome à apreciação dos demais colegas do Ministério Público do Estado de Mato Grosso para concorrer ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, na eleição interna que será realizada em dezembro deste ano”, traz trecho da nota.
 
Antes de deixar o cargo, Borges já foi PGJ entre 2019 e 2023. Ele começou a ocupação no órgão em 1992 e atualmente é o titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Cidadania, Consumidor, Direitos Humanos, Minorias, Segurança Alimentar e Estado Laico. Inicialmente, ele apoiou a candidatura do atual procurador-geral, Deosdete Cruz Junior. Porém, a aliança foi rompida após Deosdete comunicar que não buscará reeleição.
Deosdete, após “romper” com Borges, declarou apoio a Rodrigo Fonseca Costa, que começou sua carreira em 2004 e hoje atua na Promotoria de Justiça de Rondonópolis e como membro auxiliar para assessoramento parlamentar na gestão de Deosdete.
Com a oficialização dos três, os membros da instituição votarão em algum deles e, posteriormente, os nomes serão remetidos ao Conselho Superior do Ministério Público.
Depois disso, o Colégio de Procuradores se reúne para homologar o resultado e, após, o atual PGJ encaminhará a lista ao governador do Estado, Mauro Mendes, a quem caberá realizar a nomeação final.

 

Fonte: Olhar Direto

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