Ele comentou que o período chuvoso atrapalhou o andamento do projeto. Mauro explicou que a obra é complexa e que qualquer atividade na região, sem o devido cuidado, pode oferecer riscos aos motoristas que trafegam pelo local.
“Isso, com certeza [conclusão do projeto em 2025]. Isso foi contratado. A empresa foi contratada para isso, para executar esse serviço dentro desse prazo. Não pode iniciar mais fortemente porque, no período de chuvas, é muito difícil, quase impossível, executar esse trabalho, além de aumentar muito o risco de sua execução”, comentou durante entrevista à rádio Vila Real.
Sobre o projeto, o governador comentou que o governo queria ter apresentado uma resposta ao problema de deslizamento de terra dos paredões quando começaram, em novembro de 2023. No entanto, isso não foi possível devido à burocracia para emissão de uma licença para iniciar o projeto.
Ele relembrou a dificuldade que teve em obter o documento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar o retaludamento dos paredões, destacando que a burocracia dificulta o desenvolvimento do país.
“Infelizmente, no Brasil é assim: demora mais tempo para licenciar uma obra do que para executá-la. É a burocracia que o país inventa, que diz que não pode isso, não pode aquilo, enquanto o mundo inteiro faz coisas iguais às que gostaríamos de fazer no Brasil, mas ninguém fala nada. Aqui no Brasil, não pode explorar petróleo na costa, e o mundo inteiro faz isso. Não pode índio trabalhar, e no mundo inteiro o índio trabalha. A gente tem que conviver com isso porque é a legislação brasileira. Nós não podemos deixar de cumpri-la”, ressaltou.
Em 2024, Mauro e uma comitiva de políticos apresentaram um projeto de solução para o problema de deslizamento de terra, que vinha ocorrendo no local desde o ano passado, ao presidente do Ibama, que pediu um prazo para análise dos documentos antes de liberar o início das obras.
O governo contratou a Lotufo Engenharia e Construções LTDA, por R$ 29,5 milhões, para realizar o retaludamento do paredão que fica no Portão do Inferno.
A empresa tem o prazo de 120 dias, após a autorização dos órgãos federais, para concluir o projeto, que, na prática, prevê um novo trajeto para a pista, retirando o tráfego de veículos do atual viaduto, que apresenta graves problemas.
Fonte: Olhar Direto
