Bolsonaro em Cuiabá: Defesa do agronegócio e crítica à ideologia de gênero, drogas e aborto.

“Nós sempre defendemos a democracia. Não precisamos de cartinha pela democracia, porque a nossa carta é a nossa Constituição”, disse à multidão estimada em mais de 10 mil pessoas, segundo apurou junto ao 1º Comando Regional da polícia militar, que atuou na segurança do ato. A organização ainda não informou quantas pessoas estima ter reunido.

Bolsonaro apontou como marcas do seu mandato o “orgulho” que os apoiadores têm em vestir o verde e o amarelo, cantar o hino nacional e a defesa da família tradicional. O ex-presidente ainda detonou pautas da agenda do atual governo.

“Temos que dizer não à ideologia de gênero, dizer não à liberação das drogas, dizer não à liberação do aborto”, afirmou aos apoiadores.

Bolsonaro ainda destacou a importância do agronegócio para o Brasil e fez críticas à Lula que, segundo ele, trata os produtores rurais como fascistas.

“O agro, esse estado é voltado ao agro, vem sofrendo nos últimos 15 meses porque tem um cara lá em cima que diz que o agro é fascista. Uma pessoa que está ao lado do MST e não ao lado do trabalhador”, disse o ex-presidente.

“O agro, mais do que um orgulho nacional, é um fenômeno do mundo todo. Não é justo o que vem sendo feito com o agro nos últimos 15 meses”, acrescentou.

Antes de concluir seu discurso, Bolsonaro pediu que a multidão cantasse com ele parabéns para Cuiabá. A cidade celebra 305 de fundação nesta segunda-feira (08).

“Não tem preço ser tratado como estou sendo desde o aeroporto até aqui. Muito obrigado pelo carinho e pela consideração. A recíproca é verdadeira”, declarou.

Bolsonaro deve pegar a estrada logo mais, às 14h, em direção a Diamantino, onde participa de um novo ato político. Ele termina a agenda em Mato Grosso nessa terça, após visita a Campo Novo do Parecis.