Conteúdo/ODOC – A bolsonarista Sílvia Amancio de Oliveira, residente de Nova Olímpia teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, tomada em 24 de junho, ocorreu após Sílvia violar sua tornozeleira eletrônica.
Além de ordenar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio das contas bancárias de Sílvia. Ela havia sido presa em flagrante no dia 9 de janeiro, em um acampamento de manifestantes no Quartel General de Brasília.
Sílvia é acusada no âmbito da ação penal do Inquérito 4.921, que investiga os autores intelectuais e instigadores dos atos antidemocráticos. Os crimes incluem associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
Em 8 de março de 2023, Moraes havia concedido liberdade provisória a Sílvia, mediante o cumprimento de várias medidas cautelares. Entre as exigências estavam o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de usar redes sociais, o impedimento de contato com outros investigados, a suspensão de documentos relacionados a armas de fogo e o cancelamento de seus passaportes.
Porém, a liberdade provisória foi condicionada ao cumprimento estrito dessas medidas. O descumprimento resultaria na decretação da prisão preventiva, conforme previamente estabelecido por Moraes. Após a concessão da liberdade, Sílvia violou o monitoramento eletrônico.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) informou ao STF sobre 32 ocorrências de violação, incluindo o rompimento da cinta da tornozeleira e movimentação sem sinal. Diante das repetidas infrações, Alexandre de Moraes decidiu revogar a liberdade provisória de Sílvia e decretar sua prisão preventiva, citando o desprezo pelas ordens do STF e do Judiciário.
Fonte: odocumento
