Conteúdo/ODOC – Moradores de Várzea Grande e Cuiabá não estão satisfeito com o valor pago na fatura de energia elétrica. O dado é revelado pela última pesquisa do Instituto IDOC, que faz parte do mesmo grupo comporto por TV Cuiabá e portal O Documento.
De acordo com os dados apresentados, 93,5% dos entrevistados apontaram que houve “aumento significativo” na cobrança. Outros 6,5% afirmaram o contrário, que não houve aumento.
Cabe ressaltar que em outro questionário da mesma pesquisa, também divulgado pelo O Documento, para 91% dos entrevistados o valor é “caro”. 7% acreditam pagar um valor justo e 2% entende que o serviço da Energisa é até barato nestas cidades.
“O estado de Mato Grosso tem a segunda tarifa de energia mais cara do Brasil, fato conhecido por muitos dos entrevistados. Em Mato Grosso, o contrato da Energisa é reajustado anualmente, com o aumento entrando em vigor em abril. No ano passado, a Aneel autorizou uma revisão tarifária que resultou em um acréscimo de 8,62% na fatura para os consumidores residenciais. Como resultado, os mato-grossenses pagam a segunda tarifa mais alta do país”, avalia Lucas Felix, pesquisador responsável pelos dados.
“Mato Grosso é o sexto estado com a maior geração de energia solar no Brasil, e esse número tende a crescer com o tempo. O número de empresas no setor está aumentando, tornando os preços cada vez mais competitivos. Para a maior parte da população com renda média, o governo poderia oferecer incentivos. Há um projeto tramitando na Câmara dos Deputados que prevê energia fotovoltaica para famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A população de baixa renda é a que mais sofre com os altos custos de energia”, pontua Lucas.
A pesquisa ouviu 400 pessoas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande via chamada de telefone. A coleta de dados foi realizada entre os dias 29 e 31 de maio.
O intervalo de confiança dos dados é de 95% e margem de erro é de 3,97% para mais ou para menos.
Fonte: odocumento