Campo Grande enfrenta um aumento significativo nos acidentes com aranhas venenosas, revelam dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informados ao Primeira Página. Comparando os anos de 2022 e 2023, os casos subiram de 34 para 52, um aumento de 52%.
Recentemente, o adolescente Christian Ferreira Ávila, de 14 anos e autista, foi vítima de uma aranha-marrom enquanto retirava o lixo. Após intensas dores no dedo, ele alertou nas redes sociais:
“Limpem o quintal, por favor, para aranha não picar vocês.”
Disse o menino.
Após o incidente, Christian foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Aero Rancho, onde recebeu tratamento médico. Sua madrasta, Zaparolli Reh, relata que a família pensou inicialmente que as dores eram devido a outro motivo. No entanto, a mão roxa do garoto revelou a gravidade.
Mesmo após cinco dias, o dedo permaneceu inchado, mostrando a gravidade do problema. A Sesau destaca que o último caso semelhante foi registrado em 2018.
As orientações para vítimas de picadas de aranha, é que procurem imediatamente atendimento médico especializado e mantenha o local elevado para reduzir a circulação sanguínea. Além disso, não é aconselhado práticas ineficazes, como tampar a picada ou tentar sugar o veneno.
É importante que a comunidade adote medidas preventivas, como a limpeza adequada do ambiente, para mitigar o risco de encontros perigosos com aranhas venenosas. O aumento alarmante exige atenção e ação imediata para proteger os residentes de Campo Grande.
Fonte: primeirapagina