A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) garantiu que dá início na próxima segunda-feira (6) ao ano letivo regular na escola Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. A escola é uma das que o processo de militarização é cogitado. No entanto, em duas ocasiões foram feitas tentativas de audiências públicas para debater o assunto, sem sucesso. A pasta confirmou que um diretor inicia o ano letivo na unidade. No entanto, a discussão da militarização será retomada.
Secretária Adjunta de Gestão, Alcimária Ataídes da Costa destacou que o projeto volta a ser debatido, de forma ordeira. “Estaremos colocando um diretor escolar para que o processo inicie. A partir do processo, com toda a tranquilidade, voltaremos a discutir o processo de gestão compartilhada. Nas duas audiências que tivemos, foi impossível fazer o diálogo, uma vez que houve tumultuo por um grupo de pessoas. Nesse momento inicia o ano letivo na segunda-feira, vamos sentir a comunidade e tentar manter esse processo de forma ordeira”, disse em entrevista ao MT 1, da TV Centro América.
O governador Mauro Mendes (UB) defendeu a criação de escolas cívico-militares em Mato Grosso, afirmando ainda que “disciplina e respeito fazem a diferença e é bom em qualquer lugar”. A afirmação foi feita na manhã desta quinta-feira (2) na instalação da 20º Legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
A militarização da escola Adalgisa chegou a ser assunto em duas audiências, sem sucesso. A Seduc, por meio da Portaria nº 070/2023, anulou audiência pública realizada na escola de, no dia 23 de janeiro, considerando o que dispõe a Lei Complementar nº 612/2019, artigo 71 da Constituição do Estado de Mato Grosso e seus incisos. O evento deveria discutir, de forma democrática, a transformação da unidade educacional no modelo de gestão de Escolas Estaduais Militares, em conformidade com a Lei Ordinária nº 11.273/2020, o que não ocorreu, sendo registrado tumulto generalizado provocado por um grupo de pessoas.
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Fonte: unicanews