Conteúdo/ODOC – Após varredura no Instituto de Física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) não encontrou nenhuma bomba no local.
A falsa comunicação ocorreu por email. Para fins de verificar a situação, a Polícia Militar acionou a equipe especial para evacuar o prédio e buscar o suposto artefato na manhã desta segunda-feira (5).
O capitão PM Atílio explicou que as equipes do 1º Batalhão da PM receberam a informação da ameaça de bomba na UFMT, especificamente no Instituto de Física. Para verificar a situação, decidiram acionar o Bope. “Se trata de uma ocorrência que exige maior resposta e averiguação, por isso, o Bope fez uma varredura no local”.
Conforme o tenente do Bope, Machado Dias, a pessoa que fez a ameaça fez isso por e-mail e por isso foi necessário averiguar a situação, mesmo com chances de ser uma falsa ameaça, como foi neste caso. A varredura durou horas no local. Um dos professores da instituição chegou a questionar os policiais sobre a necessidade de ter feito o isolamento do prédio.
“Como se trata de uma ocorrência com um artefato explosivo, é sempre interessante a gente verificar todo o contexto. Não foi um procedimento incorreto tendo em vista que quando a gente fala de um artefato explosivo, a pessoa que tem um interesse em fazer esse tipo de atentado pode ocasionar grandes danos, então a preservação de vidas ela é suma importância”.
Conforme o oficial, agora a investigação sobre a autoria do comunicado da falsa bomba ficará por conta da Polícia Federal e da Polícia Civil. Ainda não se sabe se há universitários envolvidos no caso.
Mais uma vez, o tenente do Bope destacou a importância de verificar denúncia de bomba, até porque se o fato fosse verdadeiro, em caso de explosão, poderia colocar em risco os alunos e professores em sala de aula. “Foi mobilizado um grande aparato da segurança pública. Nós fizemos o nosso serviço que é preservar vidas aí e graças a Deus deu tudo certo, não foi localizado nada”.
O e-mail citava que a bomba explodiria no local conhecido como puxadinho, um corredor do Instituto de Física. Mas a varredura ocorreu nas salas de aula e nos laboratórios. Alguns materiais que poderiam servir como base para explosivos.
Fonte: odocumento