Sophia @princesinhamt
Notícias

Apenas 4% das rodovias analisadas pela CNT são estaduais ou municipais, revela pesquisa

2024 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

Apenas 3,66% das rodovias mato-grossenses analisadas pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) para a publicação da sua Anual estão sob administração do Governo de Mato Grosso.

O painel divulgado pela Confederação mostra a avaliação de 6.604 quilômetros de rodovias, dos quais 4.906, ou 74,28%, são de rodovias federais. Os outros 25,72%, ou seja, 1.698 km de rodovias estaduais, 1.456 km estão atualmente concedidas para a iniciativa privada, enquanto 242 km são administrados pelo governo estadual.

Os dados mostram que uma dessas estradas é considerada com a qualidade do asfalto ruim, no caso a MT-235, no trecho entre Campo Novo do Parecis e Sapezal. Essa é uma das estradas com tráfego mais pesado de carretas em Mato Grosso e esse trecho já está sendo restaurado pela Secretaria de de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

Dividida em dois lotes, a obra recebe um de R$ 83,7 milhões e deve ser finalizada no primeiro semestre de 2024.

Outro trecho que recebeu avaliação negativa foi a MT-483, no Anel Viário de Rondonópolis. O Governo de Mato Grosso executou ao longo de 2023 a reconstrução total da via, que há anos sofria com pavimento precário. A pesquisa foi realizada justamente durante as obras, período em que a estrada estava com a sinalização incompleta e trechos interrompidos. O investimento é de R$ 27,3 milhões.

A pesquisa ainda mostra um trecho de 12 km da MT-208 na saída de , a MT-240 entre Diamantino e Arenápolis e a MT-343, entre Nortelândia e o de Assari. Trechos em que a qualidade do asfalto é considerada como regular.

A principal queixa em relação às rodovias estaduais é quanto ao item denominado “Geometria da Via”. Segundo o próprio anuário, neste item “são coletadas as variáveis associadas ao projeto geométrico da rodovia, que é diretamente relacionado, entre outros, à distância de visibilidade, à possibilidade de realizar ultrapassagens em segurança e à velocidade máxima que pode ser desenvolvida pelo motorista”.

Como a imensa maioria das rodovias estaduais é em pista simples, isso acaba por prejudicar a avaliação das estradas neste quesito.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, lembra que Mato Grosso tem a maior malha rodoviária estadual do país. No total, são 31.230 mil km de rodovias estaduais e 7.420 km de rodovias estaduais, com um trânsito pesado de carretas, proporcionado pela maior produção agropecuária do Brasil.

O grande desafio do Estado é conectar todas as suas cidades por vias asfaltadas e melhorar a logística para todos os cidadãos, criando novas rotas e garantindo o direito de ir e vir.

“Essa pesquisa leva em conta mais rodovias federais do que estaduais. Nos últimos cinco anos nós asfaltamos 3.500 km de rodovias e recuperamos mais de 3 mil, que não aparecem nessa avaliação, porque nós não podemos investir apenas nas rodovias que são pesquisadas”, afirma.

Rodovias concedidas

A pesquisa avaliou 1.456 km de rodovias concedidas em Mato Grosso. Todas aparecem classificadas como regulares. Uma comparação com a Pesquisa CNT divulgada em 2019 mostra evolução em algumas dessas estradas, como o trecho entre a BR-163 e Alta Floresta, classificado como ruim na época, e a estrada para Tangará da Serra, que considerada péssima.

Todos os trechos concedidos são avaliados constantemente, para garantir que os parâmetros estabelecidos no contrato sejam cumpridos. Assim como ocorre nas rodovias estaduais, a questão da Geometria da Pista aparece como a pior avaliação.

Fonte: obomdanoticia

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.