Via @portalmigalhas | Nesta quarta-feira, 4, durante julgamento no STF que analisa a responsabilidade das redes sociais para a remoção de conteúdo de terceiros, independentemente de ordem judicial, ministro Alexandre de Moraes, utilizou o termo “brain rot” (cérebro podre) para reforçar os desafios impostos no ambiente digital.
A expressão foi eleita como a “palavra do ano”, pela Universidade de Oxford, em votação pública que contou com a participação de mais de 37 mil pessoas, simbolizando a crescente preocupação com a baixa qualidade do conteúdo disseminado nas redes sociais e na internet.
Moraes ressaltou que a definição do termo reflete tanto a causa quanto o efeito de um problema global: a disseminação de conteúdos de baixo valor que impactam negativamente tanto os indivíduos quanto a sociedade.
Segundo o ministro, a escolha da palavra é um retrato da degradação do ambiente virtual, marcada por discurso de ódio, bullying, violência e informações de baixa qualidade.
Veja o momento:
Moraes também destacou que a escolha da palavra do ano reflete percepção global sobre os efeitos nocivos das mídias sociais e reforçou sua crítica à falência da autorregulação das plataformas digitais.
Afirmou ser imprescindível a adoção de medidas que preservem a dignidade da pessoa humana, a honra das pessoas e a defesa do Estado de Direito frente ao impacto negativo do consumo de conteúdos prejudiciais.