Ações imediatas de combate foram realizadas pela brigada do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) desde então, conforme a assessoria do órgão. No entanto, as mudanças trazidas pelo vento sul, que desde o dia 23 firmou-se na região, conduziram esse incêndio para uma área de morros bastante acidentada, localmente conhecida como “Quebra Gamela”. Desde a madrugada desta terça-feira, o Parque Nacional passou a ser atingido pelas chamas.
Outro incêndio foi detectado na quinta-feira passada, fora da área do Parque Nacional, nas proximidades da subestação de energia elétrica da cidade de Chapada dos Guimarães (62 km de Cuiabá). A equipe do ICMBio tem monitorado a progressão das chamas através de imagens e informes de outras instituições.
“Este incêndio tem crescido e, embora distante do Parque Nacional, pode se espalhar por uma área bastante grande e crítica, com um número considerável de habitações a sudeste da unidade de conservação federal”, avaliou o órgão.
Dentro das estratégias de defesa em execução, o uso das áreas manejadas através de queimas prescritas no Parque Nacional ganha destaque. Apesar de atingido pelo primeiro incêndio, há uma rede de barreiras preparada durante a fase de prevenção que possibilita um ataque mais eficaz e seguro com algumas aberturas de linhas, a fim de estabelecer um perímetro de controle.
Estima-se que possam ser atingidos pelo incêndio do Quebra Gamela cerca de 700 hectares da unidade de conservação federal. Ambos os incêndios encontram-se no interior da Área de Proteção Ambiental Estadual da Chapada dos Guimarães.
Participam atualmente do combate dentro do Parque Nacional 19 brigadistas do ICMBio e três integrantes do Corpo de Bombeiros Militar, além de uma aeronave asa rotativa do Centro Integrado de Operações Aéreas do Estado de Mato Grosso.
Fonte: leiagora