O juiz Renan Carlos Leão Pereira Nascimento, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis, converteu a recuperação judicial das empesas Planejar Viagens e Turismo Ltda. e Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda. em falência. As agências, cuja matriz era de Primavera do Leste e já se instalaram no Shopping Estação, em Cuiabá, iniciaram o processo de soerguimento em agosto de 2023 para tentar renegociar R$ 1,3 milhão em dívidas, o que correspondia a cerca de 93,42% do endividamento total. Sentença proferida no final do ano passado foi publicada no Diário Oficial de Justiça desta quarta-feira (15).
Para decretar a falência, o juiz considerou que as empresas deixaram de cumprir o plano de recuperação entabulado junto aos credores, bem como que já não mais exerciam atividades produtivas e, consequentemente, perderam a totalidade dos faturamentos. Tais fatores inviabilizaram a interferência da Justiça no processo de socorro econômico.
Empresas Planejar Viagens e Turismo Ltda. e Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda. solicitam recuperação judicial para reestruturar suas atividades em janeiro de 2022. O pedido foi concedido por Leão Pereira Nascimento em agosto do ano seguinte.
As empresas apresentaram um pedido com objetivo de superar as dificuldades financeiras agravadas pela pandemia de COVID-19 e garantir a continuidade de suas operações. Isso, contudo, não ocorreu.
A Planejar Viagens foi fundada em setembro de 2016 em Primavera do Leste pelo empreendedor Franck Rannieri Bosio. Inicialmente com dois colaboradores, a empresa expandiu rapidamente, inaugurando uma filial no shopping Estação, capital, em 2018 e assumindo a gestão de uma agência em Campo Verde no ano seguinte. Durante seu auge, em 2019, o grupo alcançou um faturamento mensal bruto de R$ 1,2 milhão.
As dificuldades começaram em pleno auge, quando a agência de Campo Verde enfrentou problemas herdados da administração anterior, resultando em prejuízos de aproximadamente R$ 60 mil e dívidas judiciais. A crise se agravou com a falência da Avianca Brasil, em 2020, gerando um prejuízo adicional de R$ 100 mil às recuperandas, que já haviam firmado contratos em pelo menos 140 voos com a companhia aérea.
Mas foi com a pandemia de Covid-19 que as agências sofreram os principais golpes econômicos. Com as restrições impostas no período de quarentena, as vendas das agências caíram para zero, já que locomoções estavam proibidas, bem como a filial de Várzea Grande teve que ser fechada.
Para tentar resolver o baque, foi criada a Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda. com o objetivo de viabilizar operações financeiras e continuar no mercado.
Houve certo fôlego com a constituição da segunda empresa, somada a flexibilização das restrições sanitárias em 2021, quando então houve a primeira remessa de lucro na casa dos R$ 300 mil mensais.
No entanto, a crescente não durou muito e bloqueios judiciais, as consequências do período pandêmico e a falta de liquidez prejudicaram o pagamento de dívidas e acordos renegociados. Com isso, as agências buscaram a Justiça para viabilizar a renegociação de R$ 1,3 milhão em dívidas, o que representava 93,42% do endividamento total do grupo.
Foi então que, quase dois anos após o início da recuperação, as agências descumpriram as estratégias traçadas no plano, bem como encerraram as atividades. Com isso, o juiz decidiu pela falência.
“Ante todo o exposto, sem mais delongas, convolo em falência a recuperação judicial de Planejar Viagens e Turismo Ltda e Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda”, decidiu Renan Leão Nascimento.
Para decretar a falência, o juiz considerou que as empresas deixaram de cumprir o plano de recuperação entabulado junto aos credores, bem como que já não mais exerciam atividades produtivas e, consequentemente, perderam a totalidade dos faturamentos. Tais fatores inviabilizaram a interferência da Justiça no processo de socorro econômico.
Empresas Planejar Viagens e Turismo Ltda. e Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda. solicitam recuperação judicial para reestruturar suas atividades em janeiro de 2022. O pedido foi concedido por Leão Pereira Nascimento em agosto do ano seguinte.
As empresas apresentaram um pedido com objetivo de superar as dificuldades financeiras agravadas pela pandemia de COVID-19 e garantir a continuidade de suas operações. Isso, contudo, não ocorreu.
A Planejar Viagens foi fundada em setembro de 2016 em Primavera do Leste pelo empreendedor Franck Rannieri Bosio. Inicialmente com dois colaboradores, a empresa expandiu rapidamente, inaugurando uma filial no shopping Estação, capital, em 2018 e assumindo a gestão de uma agência em Campo Verde no ano seguinte. Durante seu auge, em 2019, o grupo alcançou um faturamento mensal bruto de R$ 1,2 milhão.
As dificuldades começaram em pleno auge, quando a agência de Campo Verde enfrentou problemas herdados da administração anterior, resultando em prejuízos de aproximadamente R$ 60 mil e dívidas judiciais. A crise se agravou com a falência da Avianca Brasil, em 2020, gerando um prejuízo adicional de R$ 100 mil às recuperandas, que já haviam firmado contratos em pelo menos 140 voos com a companhia aérea.
Mas foi com a pandemia de Covid-19 que as agências sofreram os principais golpes econômicos. Com as restrições impostas no período de quarentena, as vendas das agências caíram para zero, já que locomoções estavam proibidas, bem como a filial de Várzea Grande teve que ser fechada.
Para tentar resolver o baque, foi criada a Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda. com o objetivo de viabilizar operações financeiras e continuar no mercado.
Houve certo fôlego com a constituição da segunda empresa, somada a flexibilização das restrições sanitárias em 2021, quando então houve a primeira remessa de lucro na casa dos R$ 300 mil mensais.
No entanto, a crescente não durou muito e bloqueios judiciais, as consequências do período pandêmico e a falta de liquidez prejudicaram o pagamento de dívidas e acordos renegociados. Com isso, as agências buscaram a Justiça para viabilizar a renegociação de R$ 1,3 milhão em dívidas, o que representava 93,42% do endividamento total do grupo.
Foi então que, quase dois anos após o início da recuperação, as agências descumpriram as estratégias traçadas no plano, bem como encerraram as atividades. Com isso, o juiz decidiu pela falência.
“Ante todo o exposto, sem mais delongas, convolo em falência a recuperação judicial de Planejar Viagens e Turismo Ltda e Planejatur Agenciamento de Viagens Ltda”, decidiu Renan Leão Nascimento.
Fonte: Olhar Direto