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Advogada ligada ao Comando Vermelho é mantida presa pelo Tribunal de Justiça por suposta colaboração

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Conteúdo/ODOC – A Quarta Câmara Criminal do  Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou soltar advogada Hingritty Borges Mingotti, alvo da Operação Gravatas, da Polícia Civil, por supostamente atuar a favor do Comando Vermelho em Mato Grosso. Ela está presa desde 12 de ço.

A decisão foi tomada durante sessão realizada na tarde desta quarta-feira (17). Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, Hélio Nishiyama.

A defesa de Hingritty  entrou com um habeas corpus no TJ alegando que todos os atos praticados por ela foram em pleno exercício da profissão. E sustentou que ela teria direito à extensão da decisão que concedeu liberdade ao advogado Tallis de Lara Evangelista, que também foi alvo da operação.

No voto, o relator citou que durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Hingritty foi encontrado R$ 144 mil em espécie, além de diversas anotações a respeito de tráfico de drogas e contabilidade do grupo criminoso. E afirmou que ela, inclusive, teria tentando destruir tais provas.

“Embora a defesa insista na tese de que a paciente foi presa única e exclusivamente por praticar o exercício de sua função de advogada, a guarda de expressiva quantidade de dinheiro em espécie e anotações a respeito do tráfico de drogas e da contabilidade do grupo criminoso não são atividades legitimas da advocacia criminal. Pelo contrário, sugere sua colaboração com a criminosa voltado ao crime de venda de entorpecentes”, afirmou.

“Naquele caso [decisão a favor de Tallis] não foi encontrado com o paciente expressiva quantidade de dinheiro em espécie, tampouco anotações de tráfico de drogas, nem mesmo informação que ele tenha tentado destruir elementos de provas”, acrescentou.

Operação Gravatas

Além Hingritty e Tallis, também foram alvos os advogados Roberto Luís de Oliveira, Jéssica Daiane Maróstica e o policial militar Leonardo Qualio.

E ainda três líderes do Comando Vermelho, que já se encontravam detidos em um presídio da Capital.

A investigação da Delegacia de Tapurah aponta que os líderes da facção criminosa se associaram de forma estruturalmente ordenada aos quatro advogados e ao policial, que realizavam diversas tarefas para além da atividade jurídica legal, ou seja, atuaram à margem da lei com o propósito de embaraçar investigações policiais, repassar informações da atuação policial em tempo real, auxiliar em crimes graves, como , realizando o levantamento de dados das vítimas.

Ainda intermediaram a comunicação entre os líderes da organização criminosa, que estão presos, com outros integrantes que estão soltos.

Todos são réus na Justiça por criminosa para a produção e tráfico, tráfico de drogas e organização criminosa.

Fonte: odocumento

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