Sophia @princesinhamt
Notícias

Advogada é denunciada por apropriação de valores em ação ganha em Dourados-MS: empresários se pronunciam

2025 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá
Empresários denunciam advogada por suposta apropriação de valores de ação ganha em Dourados-MS

Dois empresários de Ivinhema, Mato Grosso do Sul, acionaram a Justiça e a OAB/MS contra a advogada E.J.C., acusada de não repassar valores decorrentes de uma indenização judicial. O caso, que envolve acusações de apropriação indébita, foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema e está sendo analisado também no âmbito cível e administrativo.

Segundo os denunciantes, sócios de uma agência de Comunicação, a ação judicial em questão foi movida em 2022 contra uma grande plataforma de redes sociais, resultando na condenação da empresa ao pagamento de R$ 10 mil a cada sócio por danos morais, além das custas processuais e honorários advocatícios. O valor total de R$ 23.493,63 foi depositado na subconta judicial no dia 12 de abril de 2024, conforme os extratos financeiros apresentados​​.

No entanto, conforme os empresários, a quantia foi retirada integralmente pela advogada no dia 3 de maio de 2024, sem que o repasse aos clientes tenha sido realizado até o momento.

Detalhes do caso

Os documentos analisados mostram que os honorários advocatícios haviam sido previamente acordados em R$ 2.042,92 para cada autor, mas o saldo restante, de aproximadamente R$ 20 mil, não foi transferido. O boletim de ocorrência registrado em julho de 2024 na Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema indica possível prática de apropriação indébita, conforme o artigo 168 do Código Penal​​.

Além disso, os empresários relataram o caso à 18ª Subseção da OAB/MS, que encaminhou ofício ao Tribunal de Ética e Disciplina para análise da conduta da advogada. De acordo com o Estatuto da Advocacia, a retenção indevida de valores pertencentes aos clientes constitui infração disciplinar e pode levar à suspensão do profissional​.

Análise dos documentos

Entre os materiais fornecidos, destacam-se:

• O extrato da subconta judicial, que comprova o depósito do valor em abril de 2024 e o saque integral pela advogada em maio de 2024​;

• O boletim de ocorrência, registrando a denúncia na delegacia​;

• O ofício da OAB, mencionando que os valores não foram repassados aos clientes, apesar de levantados​;

• A ação judicial de cobrança e danos morais, na qual os empresários buscam a reparação pelos prejuízos sofridos​.

Respostas e próximos passos

Até o fechamento desta matéria, a advogada E.J.C. não havia respondido aos contatos da reportagem. O espaço permanece aberto para eventual esclarecimento ou posicionamento.

O caso segue em trâmite na Justiça de Dourados e na OAB/MS. Os empresários afirmam estar confiantes de que as medidas judiciais e administrativas resultarão na reparação dos prejuízos e na responsabilização pelos atos praticados. “Queremos apenas que nossos direitos sejam respeitados e que essa situação seja esclarecida”, declararam.

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.