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Acordo judicial livra ex-servidor de ação por fraude milionária no IPTU

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– A Justiça homologou o acordo de não persecução penal entre o Ministério Estadual (MPE) e o ex-servidor público de Cuiabá, Alinor Cândido da Silva, e suspendeu o processo que ele respondia por suposto crime de corrupção passiva.

A decisão foi assinada pelo juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal da Capital, e foi publicada nesta terça-feira (19)

O ex-servidor é acusado de fazer parte de um grupo criminoso que desviou mais de R$ 2,5 milhões dos cofres do município por meio de fraudes na arrecadação de impostos. O esquema foi descoberto no final de 2013 por meio da operação Impostor, deflagrada pela Polícia Civil.

Não há informações sobre as obrigações do acordo, mas o juiz advertiu que caso elas não sejam cumpridas o pacto será revogado. “Homologa-se o Acordo de Não Persecução Penal, firmado entre o Ministério Público e o acusado Alinor Cândido da Silva, observando sua voluntariedade e legalidade, a presença dos requisitos legais, considerando que as condições estabelecidas são adequadas, suficientes e não abusivas. Advirta-se o beneficiado que o acordo será imediatamente revogado se o acusado vier a descumprir qualquer das condições impostas, nos termos do art. 28, §10 e §11 da Lei 13.964/2019”, diz trecho da decisão.

A operação

A Impostor  investigou fraudes na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A denúncia partiu do próprio prefeito, à época, Chico Galindo (PTB).

Os servidores estariam recebendo o pagamento do IPTU por parte do contribuinte, dando baixa nos recibos, mas não repassavam o dinheiro para os cofres municipais.

As suspeitas começaram a partir de o momento em que as informações começaram a “bater”, uma vez que o imposto era crescente e a ativa estava estacionada.

Além disso, uma empresa protocolou ação de quitação de uma dívida que constava no sistema como baixada. Relatório preliminar das investigações apontou um prejuízo na ordem de R$ 2,5 milhões, referentes à arrecadação do IPTU.

No decorrer das investigações, entretanto, foi constatado que outros tributos e taxas, como Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), Habite-se, pagamento de certidões, contratos, projetos e autorizações junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), também estavam sendo fraudados.

Fonte: odocumento

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