Rondonopolitana de nascimento e cuiabana de coração, a cantora e instrumentista Karola Nunes foi indicada à maior premiação de videoclipes do Brasil, o Music Video Festival Awards. Concorrendo em duas categorias com o videoclipe de “Chorar”, Karola pode ser agraciada com o Oscar dos videoclipes brasileiros. O melhor de tudo, quem decide é o público, que tem até o dia 30 de novembro para votar quantas vezes quiser.
Lançado em dezembro de 2021, com direção e roteiro de Juliana Segóvia e produção executiva de Larissa Sossai, o clipe de “Chorar” é um espetáculo de encher os olhos. Gravado no Cine Teatro Cuiabá, a obra impressiona pela qualidade da maquiagem, fotografia, som, imagem, figurino e pelo elenco diversificado composto por mulheres negras de todas as idades e gêneros.
A música, mais poderosa do nunca, fala da força feminina que chora, se levanta e se reconstrói, nunca perdendo a essência e as origens que a levaram até aquele ponto de autodescoberta. A letra é de autoria da talentosíssima Pacha Ana e faz parte do primeiro disco de Karola, “Somos Som”. Pacha, aliás, canta ao lado de Karola que também conta com a participação do cantor Curumim.
A premiação
Há 10 anos o Music Video Festival Awards premia os melhores clipes do Brasil em diversos tipos de categorias. Neste ano, foram mais de 1.500 vídeos inscritos, dos quais foram selecionados alguns deles para participarem.
“Chorar” de Karola Nunes concorre em duas delas: “Melhor videoclipe nacional envolvendo diversidade e inclusão em parceria com Licor43”; e “De mina para mina em parceria com a revista TPM”. Essas categorias recebem votos do público, que entra na página oficial da premiação e vota no vídeo quantas vezes quiser. A votação se encerra no dia 30 de novembro e os vencedores serão anunciados no dia 8 de dezembro.
Em conversa com o Entretê, Karola conta que ser indicada ao prêmio é uma realização profissional. Embora o clipe já tenha vencido diversos festivais ao redor do país, tal como o Festival de Cinema de Vitória, o Festival de Cinema de Caruaru, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás e o Florianópolis Audiovisual Mercosul, ela e a equipe sempre tiveram o sonho de um dia conseguir ao menos serem notadas pelo Music Video Festival, e esse dia finalmente chegou.
“Essa é a primeira vez que sou selecionada e era uma meta nossa. Quando finalizamos o clipe nós falamos ‘esse vai entrar pro Music Video’. Ele já é um clipe premiado, mas em festivais de cinema que tinham ali uma mostra de videoclipe, mas essa premiação é só de clipe, ela é especializada, é o Oscar dos videoclipes. Eu estou concorrendo com a Jussara Marçal que é uma referência pra mim. Então para além da premiação, ela vindo ou não, a indicação já é um mega prêmio, porque dá um gás para acreditarmos que estamos no caminho certo”, contou a artista, bastante animada.
A artista
Com 19 anos de estrada, Karola é uma cantora referência no estado de Mato Grosso. Com um álbum lançado, o “Somos Som”, a cantora aborda temas sobre o poder da mulher e as lutas que os negros enfrentam no contexto histórico mundial. Além do projeto solo, a artista também integra a banda Calorosa.
O clipe de “Chorar” faz parte de uma trilogia que começou com o vídeo de “Tá Vendo Seu Moço?”, continuou com o clipe de “A Pressa” e teve o fim poderoso na obra indicada à premiação nacional.
“Em ‘Tá Vendo Seu Moço’, a gente finaliza o clipe os créditos com uma animação chamando para o clipe da ‘A Pressa’. A narrativa de ‘A Pressa’ tem essa questão da força feminina, fala sobre os ciclos naturais, sobre o universo onírico do feminino. Nós reforçamos essa narrativa em ‘Chorar’, quando a gente chama mulheres negras de várias idades, de várias complexidades e elas somam para representar essa força feminina que discute: O que que é ser mulher? É a sua genitália que vai te designar o que você é, como você se porta perante à sociedade? É o que a sociedade enxerga? O que te faz mulher?”, indaga a artista.
Para mostrar toda essa diversidade e complexidade, o clipe de “Chorar” apresenta mulheres negras de diversas idades e gêneros sexuais que cantam junto de Karola e Pacha que se misturam em pinturas e representações da religião do Candomblé. Ao fim da obra, uma chuva banha as atrizes como se lavassem a alma e saíssem purificadas e com um sorriso no rosto.
É impossível não se apaixonar pelo trabalho, ainda mais quando aparecem as cenas da cantora e compositora Hend Santana, falecida em maio deste ano vítima de um mal súbito. Como era costume da artista, Hend rouba a cena com sua presença marcante que cativou os corações dos amigos e fãs que acompanharam o seu trabalho.
Para votar no clipe “Chorar”, basta acessar a página oficial do Music Video Festival e votar quantas vezes quiser até o dia 30 de novembro.
Assista ao videoclipe
Lançado em dezembro de 2021, com direção e roteiro de Juliana Segóvia e produção executiva de Larissa Sossai, o clipe de “Chorar” é um espetáculo de encher os olhos. Gravado no Cine Teatro Cuiabá, a obra impressiona pela qualidade da maquiagem, fotografia, som, imagem, figurino e pelo elenco diversificado composto por mulheres negras de todas as idades e gêneros.
A música, mais poderosa do nunca, fala da força feminina que chora, se levanta e se reconstrói, nunca perdendo a essência e as origens que a levaram até aquele ponto de autodescoberta. A letra é de autoria da talentosíssima Pacha Ana e faz parte do primeiro disco de Karola, “Somos Som”. Pacha, aliás, canta ao lado de Karola que também conta com a participação do cantor Curumim.
A premiação
Há 10 anos o Music Video Festival Awards premia os melhores clipes do Brasil em diversos tipos de categorias. Neste ano, foram mais de 1.500 vídeos inscritos, dos quais foram selecionados alguns deles para participarem.
“Chorar” de Karola Nunes concorre em duas delas: “Melhor videoclipe nacional envolvendo diversidade e inclusão em parceria com Licor43”; e “De mina para mina em parceria com a revista TPM”. Essas categorias recebem votos do público, que entra na página oficial da premiação e vota no vídeo quantas vezes quiser. A votação se encerra no dia 30 de novembro e os vencedores serão anunciados no dia 8 de dezembro.
Em conversa com o Entretê, Karola conta que ser indicada ao prêmio é uma realização profissional. Embora o clipe já tenha vencido diversos festivais ao redor do país, tal como o Festival de Cinema de Vitória, o Festival de Cinema de Caruaru, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás e o Florianópolis Audiovisual Mercosul, ela e a equipe sempre tiveram o sonho de um dia conseguir ao menos serem notadas pelo Music Video Festival, e esse dia finalmente chegou.
“Essa é a primeira vez que sou selecionada e era uma meta nossa. Quando finalizamos o clipe nós falamos ‘esse vai entrar pro Music Video’. Ele já é um clipe premiado, mas em festivais de cinema que tinham ali uma mostra de videoclipe, mas essa premiação é só de clipe, ela é especializada, é o Oscar dos videoclipes. Eu estou concorrendo com a Jussara Marçal que é uma referência pra mim. Então para além da premiação, ela vindo ou não, a indicação já é um mega prêmio, porque dá um gás para acreditarmos que estamos no caminho certo”, contou a artista, bastante animada.
A artista
Com 19 anos de estrada, Karola é uma cantora referência no estado de Mato Grosso. Com um álbum lançado, o “Somos Som”, a cantora aborda temas sobre o poder da mulher e as lutas que os negros enfrentam no contexto histórico mundial. Além do projeto solo, a artista também integra a banda Calorosa.
O clipe de “Chorar” faz parte de uma trilogia que começou com o vídeo de “Tá Vendo Seu Moço?”, continuou com o clipe de “A Pressa” e teve o fim poderoso na obra indicada à premiação nacional.
“Em ‘Tá Vendo Seu Moço’, a gente finaliza o clipe os créditos com uma animação chamando para o clipe da ‘A Pressa’. A narrativa de ‘A Pressa’ tem essa questão da força feminina, fala sobre os ciclos naturais, sobre o universo onírico do feminino. Nós reforçamos essa narrativa em ‘Chorar’, quando a gente chama mulheres negras de várias idades, de várias complexidades e elas somam para representar essa força feminina que discute: O que que é ser mulher? É a sua genitália que vai te designar o que você é, como você se porta perante à sociedade? É o que a sociedade enxerga? O que te faz mulher?”, indaga a artista.
Para mostrar toda essa diversidade e complexidade, o clipe de “Chorar” apresenta mulheres negras de diversas idades e gêneros sexuais que cantam junto de Karola e Pacha que se misturam em pinturas e representações da religião do Candomblé. Ao fim da obra, uma chuva banha as atrizes como se lavassem a alma e saíssem purificadas e com um sorriso no rosto.
É impossível não se apaixonar pelo trabalho, ainda mais quando aparecem as cenas da cantora e compositora Hend Santana, falecida em maio deste ano vítima de um mal súbito. Como era costume da artista, Hend rouba a cena com sua presença marcante que cativou os corações dos amigos e fãs que acompanharam o seu trabalho.
Para votar no clipe “Chorar”, basta acessar a página oficial do Music Video Festival e votar quantas vezes quiser até o dia 30 de novembro.
Assista ao videoclipe
Videoclipe de “Tá Vendo seu Moço?”, o primeiro da trilogia.
Videoclipe de “A Pressa”, o segundo da trilogia.
Fonte: leiagora
