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Música

Eterno Chico Science: relembre as principais músicas do gênio que partiu há 26 anos

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No dia 13 de março de 1966, o Brasil ganhou um dos maiores gênios musicais da história. Nascia, em Olinda (PE), Francisco de Assis França – os mais íntimos. Cantor, compositor, poeta, produtor e um dos principais nomes do movimento . Liderando a banda “”, ele revolucionou a música nordestina e, por consequência, a música brasileira.
 
Infelizmente, há 26 anos, no dia 2 de fevereiro de 1997, o músico faleceu em um acidente de carro, enquanto dirigia o veículo da irmã sentido Recife – Olinda. Chico estava sozinho no carro quando foi fechado por um outro veículo e acabou colidindo em um poste.
 
Mesmo com apenas dois discos lançados, os incríveis “” e “”, é inegável que o legado desse pernambucano ainda ecoa e pulsa em todos os cantos do país. Para se ter uma noção, “” foi eleito o 13º disco mais importante da música brasileira pela revista Rolling Stones, enquanto que “” ficou na 18ª posição. Já na lista dos 100 maiores artistas da música brasileira, Chico ficou com a 16ª posição.
 
E selecionar as preciosidades de é um trabalho difícil, mas o Entretê tentou! Aqui vai uma lista das principais obras lançadas por ele e canções de artistas influenciados pelo músico ou que regravaram os clássicos.
 
Portanto, prepara os fones do ouvido, sinta o peso do maracatu atômico e, óbvio, abre uma cervejinha, pois como dizia o gênio pernambucano, “uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor”.
  

 
Primeiro clipe da banda, “” chega com os dois pés no peito do espectador que já sente que não está ouvindo uma música comum. Além das misturas do rock, música eletrônica e regionais do Nordeste, a letra mostra toda a veia social de . O refrão virou um clássico instantâneo: “A cidade não para, a cidade só cresce / o de cima sobe e o de baixo desce”.
 
 


 
Embora a letra de “” não tenha sido composta por Chico, mas por Jorge Mautner, a música acabou virando o hino da e também do movimento Manguebeat, idealizado por Chico nos anos 1990 a partir do manifesto “Caranguejos com Cérebro”.
 
Considerada umas das músicas mais importantes do país, “” foi escolhida pela MTV Brasil para ser o último clipe veiculado pela emissora no dia 30 de setembro de 2013, quando o canal encerrou suas atividades. Em dezembro de 2012, o jornal Folha de São Paulo colocou o clipe na 3ª posição da lista dos melhores clipes brasileiros de todos os tempos.
 
 


 
Clipe completamente psicodélico e que faz muitas referências ao Manguebeat, “” mostra toda a veia performática de Chico.
 


 
Pesada e com guitarras marcantes, essa é a base de “”. A letra é uma homenagem ao cangaceiro Lampião, tema bastante recorrente nas músicas do autor. Foi o último clipe gravado por ele.
 


 
Marcelo D2 e o saudoso Chorão nunca esconderam o carinho que tinham por Chico Science, tanto é que em 2003 eles gravaram uma versão acústica e atualizada de “”. A música ficou bem diferente e o famoso “” ganhou uma nova roupagem, mas isso ajudou a deixar a canção ainda mais incrível e a homenagem, de respeito.
 
 


 
Após a morte de Chico, a  lançou o disco CSNZ, um especial com várias gravações inéditas do cantor. “” abre o disco com o famoso bordão “Tamo aí mandando brasa!”. Um clássico.
 
 


 
Além de compor e gravar as próprias músicas, Chico também fazia covers de músicas famosas. Nesta apresentação ele canta a famosa música de Roberto Carlos que conta a volta um Jesus Cristo moderno.
 
 


 
Após saírem do Sepultura, os irmãos Cavallera montaram a Soulfly e fizeram uma bela reinterpretação de “”.
 
 


 
Trazendo música e história, “” faz alusão a Revolução Praiera ocorrida na província de Pernambuco em meados do século XIX.
 
 


 
A inigualável Elba Ramalho regravou em 2015 “”, que entrou na trilha sonora da minissérie Justiça, da TV Globo.
 
 


 
Para fechar com chave de ouro, a música que abriu o primeiro CD da Nação Zumbi e mostrou ao mundo: “Eis aqui Chico Science!”.
 
“” começa com a vinheta “”, uma espécie de manifesto da contracultura que demonstra um pouco dos pensamentos do Manguebeat. Logo depois, as percussões marcantes de “” fazem um paralelo da vida dos cangaceiros de Lampião com as injustiças sociais do Brasil.
 
Embora tenha sido lançada em 1994, a canção ainda é atual e serve para qualquer época do país, tanto é que foi escolhida por Wagner Moura para ser uma das principais músicas da trilha sonora do filme “Marighella”. Sem dúvidas, incrível!
 
Chico Vive!


 

Fonte: leiagora

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